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ERINEY DE SOUZA GALVÃO

Quanto vale uma onça viva no Pantanal

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Quanto vale uma onça viva no Pantanal

Centro de Profissionalização e Educação Técnica

Quanto vale uma onça viva no Pantanal

ERINEY DE SOUZA GALVÃO

Orientador: ADRIANA MORAIS

Coorientador: MARCIA CRISTIANE OLIVEIRA

Resumo

O valor de uma onça pintada viva no Pantanal é um tema relevante e pouco discutido na sociedade brasileira. O Pantanal é considerado um dos biomas mais importantes do mundo e é o lar de diversas espécies de animais, incluindo a onça pintada, que é um símbolo da região.
A onça pintada é um grande felino e está no topo da cadeia alimentar do Pantanal, desempenhando um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico. No entanto, apesar de sua importância, esses animais estão ameaçados de extinção devido à caça ilegal e à destruição do seu habitat natural.
Neste trabalho, foi analisado o valor econômico de uma onça pintada viva no Pantanal, levando em consideração não apenas seu valor intrínseco como espécie, mas também o valor que ela representa para o turismo ecológico e para a economia local. Além disso, também foram abordados aspectos culturais e simbólicos relacionados à onça pintada e sua importância para as comunidades locais.
Foi constatado que, apesar de serem animais ameaçados, as onças pintadas têm um alto valor econômico vivo, que pode ser multiplicado pelo turismo ecológico, geração de renda, conservação e preservação do Pantanal. Além disso, sua presença na região tem um impacto positivo na cultura e na identidade dos povos locais.
No entanto, para que esse valor seja reconhecido e aproveitado de forma sustentável, é necessário investir em medidas de proteção e preservação da espécie e de seu habitat, bem como promover a conscientização e educação da população sobre a importância da onça pintada para o Pantanal.
Portanto, conclui-se que a onça pintada viva tem um grande valor no Pantanal, não apenas como espécie, mas também para a economia, cultura e identidade da região. Cabe aos governantes, sociedade civil e setor privado atuarem de forma conjunta para garantir a preservação deste animal e de seu habitat, garantindo assim um futuro sustentável para o Pantanal e suas comunidades .

Palavras-chave: Mettzer; formatação; trabalho conclusão de curso acadêmico

Palavras-chave: Mettzer; formatação; trabalho acadêmico.

Abstract

The value of a live jaguar in the Pantanal is a relevant and little-discussed topic in Brazilian society. The Pantanal is considered one of the most important biomes in the world and is home to several species of animals, including the jaguar, which is a symbol of the region. The jaguar is a large feline and is at the top of the food chain in the Pantanal, playing a fundamental role in maintaining ecological balance. However, despite its importance, these animals are threatened with extinction due to illegal hunting and the destruction of their natural habitat. This study analyzed the economic value of a live jaguar in the Pantanal, taking into account not only its intrinsic value as a species, but also the value it represents for ecological tourism and the local economy. In addition, cultural and symbolic aspects related to the jaguar and its importance to local communities were also addressed. It was found that, despite being endangered animals, jaguars have a high economic value when alive, which can be multiplied by ecological tourism, income generation, conservation and preservation of the Pantanal. In addition, their presence in the region has a positive impact on the culture and identity of local peoples.
However, for this value to be recognized and used sustainably, it is necessary to invest in measures to protect and preserve the species and its habitat, as well as to promote awareness and education of the population about the importance of the jaguar for the Pantanal.
Therefore, it is concluded that the jaguar has great value in the Pantanal, not only as a species, but also for the economy, culture and identity of the region. It is up to governments, civil society and the private sector to act together to ensure the preservation of this animal and its habitat, thus ensuring a sustainable future for the Pantanal and its communities.

Keywords: Mettzer; formatting; academic work

Keywords: Mettzer; formatting; academic work.

Introdução

O VALOR DE UMA ONÇA VIVA NO PANTANAL

Este Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Guia de Turismo –Regional Mato Grosso tem como intuito maior relacionar a conservação e preservação deste exuberante e imponente mamífero que está no “topo” da cadeia alimentar da América do Sul, que ainda nos dias atuais continuam ameaçadas por proprietários de fazendas que criam gado e ainda se utilizam da caça como maneira de proteger suas criações destes predadores que são ferozes e quase sempre estão famintos.

Nesta região especifica, onde foi realizada esta pesquisa, há inúmeros relatos destes animais andando em grandes e pequenas propriedades, próximos de currais, tanques de agua, e até mesmo em casas e sedes de fazendas, e nestes casos quando aconteciam ataques, "elas" eram abatidas, porem com a severidade das leis e o advento da internet, que pode veicular vídeos para todo o mundo em questão de segundos e até mesmo em transmissões ao vivo com potentes celulares que filmam em alta resolução e sendo assim facilitando o reconhecimento de animais já catalogados, já são raros os incidentes que tornam-se públicos.

Apesar da oposição histórica com as onças, os pantaneiros têm cada vez mais enxergado valor em um convívio pacífico com os felinos, basicamente em virtude ao seu convite turístico. Essa valorização estimula a explorar métodos que facilitem a familiaridade entre os dois protagonista. Uma das técnicas  é a utilização de cercas elétricas para que o gado possa dormir protegido durante a noite. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores juntamente com a ONG que atua na região.

O êxito, porém, nem de longe significam que o fim dos reveses. localizada em uma região de fácil acesso, que permite o transporte e a chegada do material necessário para a construção da cerca. Essa facilidade, porém, não é a realidade de todas as fazendas da região. Tem fazendas região de fácil acesso, que permite o transporte e a chegada do material necessário para a construção da cerca. Porém esse evento, não é a realidade de todas as fazendas da região, o que exige a criação de novas estratégias para manter felinos e bovinos apartados.  

Não obstante a deplorável situação  de experimentar uma realidade em que o turismo de contemplação e observação da onça pintada traz benefícios financeiros e culturais diretos e indiretos, na região de Pantanal do Mato Grosso, onde esta ação se amplia  de forma rápida visto que, há alguns anos por entre agencias de turismo em pousadas, barcos hotéis, hotéis, como uma maneira de granjear turistas estrangeiros e brasileiros para meramente a sua apreciação, mas também como um meio de  conscientização ambiental nesta região bela com a sua diversidade biológica na fauna e flora, em que este magnífico animal possa instanciar a sua vida selvagem resguardada de ameaça humana.

Ocorreu uma conversão de visão para os grandes criadores de gados e proprietários de áreas extensas de terras, pois há historias de pecuaristas que transformaram suas propriedades em Hotéis Fazendas, empreendendo no turismo de contemplação e observação,  sendo sua principal fonte de renda, além da pecuária. Esse ajuste é de grande eficácia para a atividade turística nestes locais, pois  afinal a região  é rica em biodiversidade.

E decorrência dos anos o turismo na região do Pantanal de Mato Grosso, especificamente na cidade de Poconé, na Parque Estadual Rodovia Transpantaneira e até chegar nas margens do Rio São Lourenço que faz divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, sucedeu um crescente turístico, tendo como um dos principais atrativos a observação da magnífica Onça Pintada em seu habitat natural, sendo avistada nos mais diferentes pontos da região. Tendo em conta todos os aspectos econômicos ligados ao Turismo, tornando em geração de empregos diretos e indiretos, estimula  a economia em vários setores (transporte aéreo, transporte terrestre, hotelaria, alimentício, prestação de serviços),entre outros a cada temporada expande o número de profissionais capacitados que melhora o  trabalho de conscientização e preservação e cooperação com entidades governamentais e ONG´s, exceto os turistas que em sua maioria são estrangeiros e ficam extasiados de satisfação não apenas com a observação do felino mas também com toda a logística que é realizada nestes locais que, normalmente são em lugares de longa distancias.

Ao longo desta, por assim dizer, apresentação tentarei relacionar perspectivas e observações através de fatos, números, pesquisas e estudos relacionados desta situação que pode ser benéfica para todos os envolvidos principalmente para ela o objeto de pesquisa desta apresentação, já sabendo que de certa forma toda e qualquer espécie ameaçada de extinção, ou não, deve ser contemplada e observada em seu habitat natural junto com outros da sua espécie e não em jaulas de zoológicos.


Desenvolvimento

A onça-pintada é o único membro atual do gênero Panthera no Novo Mundo. Filogenias moleculares evidenciaram que o leão, o tigre, o leopardo, o leopardo-das-neves e o leopardo-nebuloso compartilham um ancestral em comum exclusivo, e esse ancestral viveu há entre seis e dez milhões de anos apesar do registro fóssil apontar o surgimento do gênero Panthera há entre dois e 3,8 milhões de anos.

Mesmo que habitar o continente americano, a onça-pintada descende de felinos do Velho Mundo. Há cerca de 2,87 milhões de anos, a onça-pintada, o leão e o leopardo compartilharam um ancestral comum na Ásia. 

No início do Pleistoceno, os precursores da atual onça atravessaram a Berini e chegaram à América do Norte: a partir daí alcançaram a América Central e a América do Sul. A linhagem da onça-pintada se separou da linhagem do leão (que compartilham um ancestral comum exclusivo, sendo a espécie mais próxima da onça-pintada), há cerca de 2 milhões de anos. Existe o debate sobre se a Panteras gomas zoe gênesis seria uma subespécie da atual onça-pintada, o que poderia mudar a história evolutiva da onça, considerando que ela surgiu na África e não na Ásia.

'"A última delineação taxonômica foi feita por Pocock em 1939. Baseado em origens geográficas e morfologia de crânio, ele reconheceu oito subespécies. Entretanto, ele não teve acesso a um número suficiente de espécimes para fazer uma análise crítica das subespécies, e expressou dúvida sobre a validade de várias delas. Uma reconsideração posterior reconheceu apenas três subespécies".

Estudos a pouco  não provaram a existência de subespécies bem definidas, e muitos nem reconhecem a existência delas. Existe uma variação clinal na morfologia da onça-pintada, entre a ocorrência sul e norte da espécie, mas a variação dentro das subespécies é maior do que entre elas e por isso não há garantia da existência das subespécies. Um estudo genético confirmou a ausência de divisões geográficas entre as populações, apesar de ter sido demonstrado que grandes barreiras geográficas, como o rio Amazonas, limitam o fluxo gênico entre as populações de onças. Um estudo subsequente caracterizou mais detalhadamente a variação genética e encontrou diferenças populacionais nas onças da Colômbia.

A onça-pintada vive tanto florestas tropicais na América do Sul e América Central quanto zonas abertas secas e com inundações periódicas, como o Pantanal. Tradicionalmente, sucedia nas florestas de carvalho dos Estados Unidos. Observações com armadilhas fotográficas e rádio-colares evidenciam que elas escolhem áreas com densa vegetação, distanciando de áreas abertas, o que se incide em uma preferência por áreas de floresta densa e chuvosa, sendo fraca em regiões mais secas, como nos pampas argentinos, nas secas savanas do México, e centro-sul dos Estados Unidos. A onça-pintada é inerente de cursos d'água permanentes, tendo seu habitat preferencialmente próximo a rios e pântanos, e é uma boa nadadora, passando parte considerável do dia dentro d'água. Não se amolda  em altitudes acima de 1 200 metros, mas há registros em altitudes de até 3 800 metros na Costa Rica, 2 700 metros na Bolívia e 2 100 metros no Peru.

A onça-pintada é um animal robusto e musculoso. Tamanho e peso variam consideravelmente: o peso normalmente está entre 56 e 96 kg. Os maiores machos registrados pesavam até 158 kg (tendo o peso de uma leoa ou tigresa), e as menores fêmeas chegavam a ter 36 quilos. As fêmeas são entre 10% e 20% menores que os machos. O comprimento da ponta do focinho até a ponta da cauda varia de 1,12 a 1,85 metro. Sua cauda é a menor dentre os grandes felinos, tendo entre 45 e 75 centímetros de comprimento. Suas pernas são consideravelmente mais curtas se comparadas a um tigre ou leão com mesma massa corporal, mas são mais grossas e robustas. A onça-pintada tem entre 63 cm e 76 cm na altura da cernelha. É o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, menor apenas que o leão e o tigre.

Variações no tamanho são observadas ao longo das regiões de ocorrência da onça, com o tamanho tendendo a aumentar nos indivíduos nos limites norte e sul da distribuição geográfica, com os menores indivíduos sendo encontrados na Amazônia e regiões equatoriais adjacentes. Um estudo realizado na Reserva da Biosfera Chamela-Cuixmala na costa do Pacífico no México, reportou medidas de massa corporal ao redor de 50 quilos, não muito maior que uma onça-parda. Em contraste, no Pantanal, a média de peso foi de cerca de 100 kg, e machos mais velhos não raramente chegavam a pesar mais de 130 kg. Onças que ocorrem em ambientes florestais frequentemente são mais escuras na coloração da pelagem e menores do que aquelas encontradas em regiões de campos abertos (como no Pantanal), possivelmente, devido ao menor número de presas de grande porte em florestas.

O crânio pode ter até mais de 27,5 cm de comprimento, mas geralmente tem entre 19 e 26 centímetros, sendo robusto, curto e largo no rosto, principalmente nos machos. Pode apresentar uma crista sagital, especialmente em machos mais velhos. O crânio da onça-pintada é semelhante ao da onça-parda (Puma concolor), mas se diferencia por ser maior e ter o osso nasal em formato côncavo. A anatomia funcional do crânio é semelhante a dos outros grandes felinos: existe um ligamento elástico no aparato hioide, o que permite a onça-pintada rugir. A sínfise mandibular é rígida, o que permite recrutar mais músculos na mastigação. A fórmula dentária na onça-pintada é a mesma para outros felinos. Os caninos são longos e podem ter 23,5 milímetros de comprimento, mas geralmente, possuem entre 17,5 e 18,6 milímetros de comprimento. Eles servem para segurar e matar as presas.

A Constituição física achaparrada e musculosa torna a onça-pintada capaz de nadar, rastejar e escalar. A cabeça é vultosa e a mandíbula é aperfeiçoada e farto.  ela, possui a mordida mais forte de todos os felinos, habilitado para até 910 kg e  pode abrir a boca até a 13,1 centímetros de diâmetro, em uma borda de 65 a 70 graus. É duas vezes a força da mordida de um leão, contudo não é maior que a da mordida de uma hiena; com tamanha intensidade é capaz de quebrar o casco de tartarugas. Uma onça tem habilidade de arrastar um touro de até 360 quilos por 8m  e quebrar ossos com as queixadas. 

Ela caça grandes vegetarianos de até 300 quilos em florestas densas, como a anta (Tapirus terrestris), e seu corpo forte e atarracado é um ajuste a esse tipo de presa e ambiente, como provado pela morfologia de seu cotovelo e dos membros, o que apresenta  que ela não costuma correr tanto quanto felinos de áreas abertas. As patas são digitígradas como outros carnívoros e sua estrutura é típica de membros do gênero Panthera. As unhas são retráteis, o que faz com que seus rastos geralmente não apresentem marcas de garras, como outros felinos. A sua pegada é semelhante a da onça-parda, mas não possui os lobos da almofada plantar tão explícitos quanto a deste felino e, é claramente maior, tendo até 12 centímetros de diâmetro as pegadas das patas dianteiras e 7,5 centímetros as das patas traseiras. Seus vestígios também possuem um aspecto arredondado, sendo mais largas do que redondas, principalmente os rastros das patas dianteiras.

A cor de fundo da pelame da onça é amarelo acastanhado (às vezes mais pálido), mas pode chegar ao avermelhado, marrom e preto, por todo corpo. As áreas ventrais são brancas. A pelagem é coberta por rosetas, que servem como similitude, usando o jogo de luz e sombra do interior de florestas densas. As manchas variam entre os indivíduos: rosetas podem incluir um ou várias pintas em seu interior, e a forma das pintas também pode variar. As manchas e pintas da cabeça e pescoço costumam ser sólidas, e na cauda, elas se unem a apresentar bandas.

Ecologia e comportamento

A onça-pintada é um  predador alfa, o que é considerável estar no topo da cadeia alimentar, e na realidade, seu maior predador é o ser humano. Todavia, filhotes podem ser mortos por outras onças, jacarés e grandes cobras da família Boidae. Bem visto que é uma espécie-chave nos ambientes em que vive, já que é importante no controle das populações de mamíferos herbívoros e meso predadores, contribuindo para a manutenção da plenitude das matas. 

Entretanto, conjeturar qual o resultado que a onça-pintada tem no ecossistema é complexo, sobretudo no que se refere em reserva de predadores de médio porte, pois os dados devem ser semelhantes com áreas em que ela não aparece, e refrear consequências humanas nestes ambientes. É permitido que mesopredadores crescem de população na inexistência de superpredadores, e supõe-se que isso tem um efeito dominó negativo no ecossistema. contudo, pesquisa de campo de campo provaram que isso pode ser uma inconstância natural, e que intensa população, não se sustenta. sendo assim, a conjectura de uma grande aura ecológica para os superpredadores a inspeção de mesopredadores não é amplamente aceita. 

 Sua aptidão de espalhar seu habitat, abarcando, de se alimentar de presas menores, a torna ambientável que a onça-pintada a ambientes inibidos pelo homem, o que expõem em sua maior distribuição geográfica e menor risco de extinção. Ao que tudo indica, a onça-pintada e a onça-parda se evitam, mas não se pode assegurar se a desavença é dos dois lados, ou apenas de um deles. É previsível que a onça-parda evite a onça-pintada, dado o seu tamanho e vigor. 

 A onça-pintada é geralmente descrita como um animal noturno, mas é, mais especificamente, crepuscular (pico de atividade é durante a madrugada ou o crepúsculo), como os outros felinos. Entretanto, pode ser observada caçando durante o dia, e a escolha de ser mais ativa à noite ou durante o dia, depende do padrão de atividade de suas presas habituais no local que vive.

Onças-pintadas podem predar outros predadores, como o jacaré-do-pantanal.

Como todos os felinos, a onça-pintada é um carnívoro obrigatório, se alimentando somente de carne. É um caçador oportunista, e sua dieta inclui até 87 espécies de animais. A onça pode predar, teoricamente, qualquer vertebrado terrestre ou semiaquático nas Américas Central e do Sul, com preferência por presas maiores. Ela regularmente preda jacarés, veados, capivaras, antas, porcos-do-mato, tamanduás e até mesmo sucuris. Entretanto, o felino pode comer qualquer pequena espécie que puder pegar, como ratos, sapos, aves (principalmente mutuns), peixes, preguiças, macacos e tartarugas.

Um estudo conduzido no Santuário de Cockscomb, em Belize, revelou que a dieta das onças era constituída principalmente por tatus (dasipodídeos; clamiforídeos) e pacas. Mas, por ter preferência a áreas próximas a cursos d'água, a onça-pintada acaba se alimentando preferencialmente de ungulados como a queixada (Tayassu pecari) e a anta (Tapirus terrestris)

Em áreas mais povoadas ou com grande número de pecuaristas, a onça-pintada preda o gado doméstico, e muitas vezes parece ter uma preferência por esse tipo de presa (no Pantanal, foi constatado que até 31,7% de sua alimentação era constituída por bezerros de gado bovino). Porém, apesar de alguns estudos sugerirem que onças que atacam os animais domésticos são machos jovens ou animais velhos, outros têm sugerido que não existe um padrão individual para determinar a preferência das onças em atacar o gado doméstico. Alguns estudos têm sido conclusivos de que a onça-pintada ataca o gado doméstico quando suas presas habituais, como a queixada (Tayassu pecari), tornam-se mais raras.

 Apesar de preferir presas maiores, a onça pode comer qualquer animal, até mesmo pequenos roedores e aves.

 Onça ocupa uma posição excecional nas mais várias proporções de registro feitas pelo homem, de pinturas rupestres à nossa cédula de 50 reais. Na literatura científica, porém, ela tem tido uma presença relativamente pouco expressiva. 

 Pelo contrário, o maior e mais fascinante predador terrestre do nosso país sempre teve destaque nas crônicas dos exploradores e naturalistas que se aventuravam pelo interior do Brasil. O primeiro relato sobre onças no país data de 1557 e foi feito pelo marinheiro alemão Hans Staden. Em seu livro Duas Viagens ao Brasil, Staden relata que “há também muitos tigres naquela terra, que estraçalham homens e causam muitos danos”. A obra de Staden e de outros exploradores do século XVI definiram a tônica do que viria a ser escrito sobre onças nos séculos seguintes: seus hábitos predatórios, principalmente quando percebidos como ameaça ao homem e seus animais domésticos, e sua perseguição por caçadores e fazendeiros. Entre os naturalistas dos séculos XVIII e XIX, notavelmente Rodrigues Ferreira, Spix, Wallace e Bates, a ecologia alimentar da onça também foi tema recorrente, embora descrições de caçadas à onça merecessem espaço significativo em suas crônicas.

2.1 TURISMO ECOLOGICO

O turismo ecológico tem se evidenciado como uma das fundamentais  movimentações sustentabilidade econômicas no Pantanal, proporcionando a proteção ambiental e o apreço da cultura local. 

 Atrativos Naturais e Biodiversidade

 O Pantanal é reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, atraindo visitantes do mundo inteiro. A vasta biodiversidade, com mais de 1.200 espécies de vertebrados, torna a região única para o ecoturismo.

 A onça-pintada é um dos maiores símbolos da região e uma das principais atrações para observação da fauna. Outros animais como araras-azuis, tuiuiús e jacarés também atraem turistas interessados na vida selvagem.

 

Geração de Renda e Empregos

 O ecoturismo gera empregos diretos e indiretos, como guias turísticos, hospedagens, transporte, gastronomia e artesanato. Ele permite que a economia local se desenvolva de forma sustentável, beneficiando especialmente as comunidades ribeirinhas. Projetos de capacitação têm formado guias regionais, o que fortalece o papel das comunidades locais no setor e assegura um turismo mais autêntico e sustentável.

 

Observação de Fauna e Flora

 Passeios de barco, trilhas e safáris fotográficos são atividades populares. A experiência de observar animais em seu habitat natural tem grande apelo para turistas nacionais e estrangeiros

 O valor econômico gerado pela presença de espécies emblemáticas, como a onça-pintada, incentiva iniciativas de preservação da fauna e flora.

Hospedagens Sustentáveis

 A oferta de pousadas que respeitam o meio ambiente tem crescido. Esses empreendimentos buscam integrar o conforto dos turistas com práticas sustentáveis, como energia solar, tratamento de água e redução de resíduos.

 Além do contato com a natureza, muitas hospedagens oferecem atividades culturais, como música regional e gastronomia típica, enriquecendo a experiência do visitante.

Conservação e Educação Ambiental

 O ecoturismo sensibiliza os visitantes sobre a importância da conservação do Pantanal, transformando a experiência turística em uma oportunidade de educação ambiental.

 Parcerias entre ONGs, universidades e empresas turísticas promovem ações como o monitoramento de onças-pintadas, proteção de aves e estudos sobre o impacto do turismo na fauna.

 Turismo de Base Comunitária

 Iniciativas de turismo comunitário têm permitido que comunidades locais participem ativamente da atividade turística, garantindo que os lucros permaneçam na região.

 Os turistas têm acesso a manifestações culturais, como danças típicas, histórias regionais e a culinária tradicional, enriquecendo a experiência enquanto geram renda para os moradores.

Desafios para o Ecoturismo no Pantanal

Apesar do destaque, o ecoturismo enfrenta desafios, como:

• Falta de Infraestrutura: Em algumas áreas, estradas, saneamento e telecomunicações são limitados, dificultando o acesso de turistas.

• Pressão de Atividades Econômicas Convencionais: A expansão da agricultura e pecuária ameaça áreas naturais, reduzindo as oportunidades para o ecoturismo.

• Queimadas e Desastres Ambientais: Episódios como as queimadas de 2020 impactaram negativamente o turismo, destruindo paisagens e comprometendo habitats.

O ecoturismo no Pantanal é, portanto, uma estratégia chave para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando a geração de renda com a preservação do maior bioma úmido do mundo. Por meio de boas práticas e planejamento adequado, ele pode continuar sendo uma força transformadora para a região.

O turismo de observação de onças-pintadas no Pantanal tem um valor econômico significativo. Pesquisas indicam que uma única onça-pintada viva pode gerar lucros anuais entre US$ 65 mil e US$ 150 mil para o turismo local, dependendo da frequência de vislumbrar e da atratividade do destino. Ao longo da vida, uma onça pode gerar cerca de US$ 6 milhões em receitas relacionadas ao ecoturismo.

Esses valores são derivados de atividades como passeios guiados, hospedagem, alimentação, transporte e outros serviços turísticos oferecidos na região. Além disso, a observação de onças promove empregos locais e contribui para a conservação da espécie, já que as comunidades e proprietários de terras veem um benefício econômico direto em preservar o habitat natural.

O turismo de observação da onça-pintada no Pantanal é extremamente lucrativo e contribui significativamente para a economia local. Apenas na região de Porto Jofre, no Mato Grosso, são movimentados cerca de US$ 7 milhões por ano, enquanto o ecoturismo em todo o Pantanal pode gerar valores ainda maiores, especialmente considerando despesas adicionais como passagens, transporte e hospedagem.

Estima-se que o impacto econômico global do turismo associado à onça-pintada na região já tenha ultrapassado US$ 10 milhões anuais, à medida que a oferta de hospedagem e infraestrutura para visitantes cresce. Esse turismo sustentável não apenas gera renda, mas também incentiva a preservação ambiental, promovendo a coexistência entre humanos e a fauna local.

A logística reversa no turismo e na preservação da onça-pintada no Pantanal envolve práticas e estratégias voltadas para minimizar os impactos ambientais, promover a sustentabilidade e garantir a conservação da espécie. Ela se baseia na integração de ações que conectam a cadeia produtiva do turismo com iniciativas de preservação. Aqui estão alguns pontos principais sobre como isso ocorre:

 Operadoras de turismo responsáveis no Pantanal adotam práticas para reduzir o impacto ambiental, como a coleta seletiva de resíduos e o incentivo ao uso de materiais reutilizáveis ou biodegradáveis.

 A logística reversa inclui o compromisso de não degradar áreas naturais, respeitando zonas de refúgio da onça-pintada e evitando interferências na fauna local.

 Utilização de resíduos orgânicos: Restos de alimentos podem ser compostagem e utilizados como adubo em áreas cultivadas, reduzindo o descarte inadequado e os impactos ambientais.

4. Monitoramento e mitigação de danos ao habitat

• Redução da pegada ecológica: As empresas de turismo controlam o número de visitantes em áreas sensíveis, reduzindo a pressão sobre o habitat da onça-pintada.

• Parcerias com instituições de pesquisa: Dados coletados sobre o turismo e o comportamento da onça são usados para planejar melhor o fluxo de pessoas e minimizar distúrbios.

5. Relação com programas de conservação

• Turismo de observação da onça-pintada: Parte dos recursos financeiros gerados pelo turismo é direcionada a projetos de preservação e pesquisa da espécie.

• Conexão com logística reversa de recursos financeiros: Visitantes pagam taxas ou contribuições que retornam para iniciativas de conservação e reparação ambiental.

Exemplos práticos no Pantanal

• Projeto Onçafari: Iniciativa que promove a coexistência entre o turismo e a preservação da onça, treinando guias locais, monitorando a população de felinos e incentivando o turismo de observação.

• Fazendas sustentáveis: Algumas propriedades ajustam suas práticas, adotando o ecoturismo como alternativa econômica e colaborando na proteção do habitat da onça.

A logística reversa no turismo de preservação da onça-pintada é um exemplo de como práticas conscientes podem transformar impactos negativos em benefícios para a biodiversidade e para as comunidades locais.

FAZENDAS, POUSADAS E O TURISMO

Na região pantaneira da cidade de Poconé, especificamente em toda a extensão da Estrada Parque Transpantaneira, que se estende por 154 km entre a cidade e o rio São Lourenço que faz divida com o Estado de Mato Grosso do Sul. existem inúmeras fazendas que passaram por adequações e adaptações, se transformaram, se capacitaram e principalmente, buscaram informações de preservação e conservação ambiental sustentável da fauna e da flora de suas propriedades e como consequência destas novas formas  de refletir conduzir, a  natureza por si mesmo responde com as visitações contínua de animais e o crescimento exponencial de plantas. E juntamente com parcerias junto a Agencias de Turismo nacionais e internacionais fomentam um setor que também cresce forte junto com essa nova visão de turismo ecológico de observação.

Durante muitos anos a convivência entre estes belos e famintos felinos e o gado de corte na região, nunca foi bem vista por proprietários, pois os prejuízos financeiros sempre foram deles e de certa forma a única solução encontrada era a caça dos animais que eram abatidos e exibidos como troféu. Atualmente, as populações dessas espécies parecem ter se recuperado no Pantanal, a julgar pelos relatos de encontros com esses grandes predadores, tanto por moradores da região, quanto por turistas.

A onça Pantaneiras atua fomentando um relacionamento mais sustentável entre seres humanos, suas atividades econômicas e os grandes felinos. O IHP estuda e monitora o comportamento dos animais, engajando diversos atores econômicos da região. Por meio de ações de educação ambiental e aplicação de mecanismos de manejo, como o uso de repelentes luminosos e cercas elétricas, é possível estabelecer uma coexistência mais harmoniosa entre seres humanos e a biodiversidade local’’, garante o Coronel Rabelo, presidente do IHP.

Em uma das fazendas atendidas pelo projeto, os incidentes envolvendo onças e o rebanho caíram mais de 35% após a aplicação das técnicas de manejo. O veterinário Diego faz questão de explicar que os choques das cercas elétricas são inofensivos aos animais e que não existe um só registro de onças mortas pelo equipamento.

O Pantanal é um dos paraísos brasileiros. Com um ecossistema riquíssimo, é um dos destinos preferidos por brasileiros e estrangeiros que procuram interagir e observar a natureza. O turismo de observação, como é conhecido, movimenta US$ 7 milhões por ano apenas na região de Porto Jofre, no município de Poconé, onde termina a estrada Transpantaneira.

Desde 2014, a Pantheras Brasil trabalha pela preservação das onças-pintadas no Pantanal. O turismo não invasivo, a conscientização das comunidades locais e a instalação de cercas que separam a onça do gado são algumas das práticas adotadas. A ONG também se dedica ao estudo da espécie.

Mesmo movimentando recursos importantes para a região, as onças-pintadas ainda são caçadas. No início de novembro, três onças-pintadas foram mortas no município de Cocalinhos (MT). Com apoio de órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Civil do Estado identificou a propriedade em que os animais foram mortos e as pessoas envolvidas no crime ambiental, mas o caso ainda segue em investigação.

“Temos que ensinar que a onça-pintada não é ameaça, não é inimigo. Há muito o que fazer, mas já vemos alguns avanços na região. Existem fazendeiros que têm nos procurado para entender a onça-pintada, perceber que ela pode ser uma forma de turismo, ao mesmo tempo que protegemos a espécie”, conta Elizeu Evangelista da Silva, pantaneiro e colaborador da ONG Pantheras.

Segundo Cavalcanti e Gese (2010), "a onça-pintada (Panthera onca) desempenha um papel crucial como predador de topo na manutenção do equilíbrio ecológico dos ecossistemas do Pantanal. A presença desses felinos indica um ambiente saudável e preservado, além de ser um elemento central no turismo de observação de fauna na região, contribuindo significativamente para a economia local. Sua conservação não é apenas uma questão de preservação ambiental, mas também de sustentabilidade econômica, especialmente considerando o impacto positivo na geração de renda para comunidades locais por meio do ecoturismo" (CAVALCANTI; GESE, 2010, p. 453).

"A onça-pintada não é apenas um símbolo de força e beleza para as comunidades locais, mas também um elemento intrínseco da identidade cultural do Pantanal. Sua preservação é um compromisso com nossas futuras gerações."

— Fonte: Entrevista com moradores do Pantanal









Conclusão

O presente trabalho explorou o valor da onça-pintada viva no Pantanal mato-grossense sob múltiplas perspectivas — ecológica, econômica, cultural e social. O Pantanal, como o maior bioma úmido contínuo do planeta, possui um papel crucial na preservação da biodiversidade global. Nesse cenário, a onça-pintada, além de ser um predador de topo, exerce funções essenciais no equilíbrio ecológico e se apresenta como um importante recurso econômico por meio do ecoturismo.

A análise revelou que o turismo de observação da onça-pintada é uma das atividades mais promissoras para a região, tanto no aspecto econômico quanto na conscientização ambiental. Estudos apontam que uma única onça viva pode gerar uma receita acumulada de até US$ 6 milhões ao longo de sua vida, considerando atividades turísticas como passeios, hospedagem e serviços associados. Além disso, a prática do turismo ecológico fortalece a economia local, gerando empregos diretos e indiretos em setores como hotelaria, transporte, alimentação e guias turísticos, muitos deles ocupados por membros das comunidades locais.

Contudo, o trabalho destacou também os desafios que ainda ameaçam a preservação da espécie e o desenvolvimento sustentável no Pantanal. A caça ilegal, a destruição do habitat natural e a pressão da agropecuária extensiva continuam sendo obstáculos significativos. Além disso, a falta de infraestrutura em algumas áreas, como transporte e saneamento básico, dificulta o acesso dos turistas e limita o pleno aproveitamento do ecoturismo.

Por outro lado, iniciativas como o uso de cercas elétricas, promovidas por ONGs como a Panthera, mostraram-se soluções eficazes para mitigar os conflitos entre pecuaristas e a fauna local. Fazendas que implementaram essas medidas relataram uma redução significativa nas perdas de gado devido à predação. Além disso, os projetos de turismo sustentável, como o Onçafari, têm desempenhado um papel essencial na conservação da espécie, reintroduzindo onças em áreas de onde haviam desaparecido e promovendo a coexistência entre humanos e animais.

A presença da onça-pintada transcende seu valor econômico, sendo também um símbolo da identidade cultural e do patrimônio natural do Pantanal. Para os povos da região, ela representa um vínculo com a biodiversidade e reforça a importância de preservar tradições e modos de vida que respeitem o equilíbrio entre natureza e desenvolvimento humano. O ecoturismo, nesse sentido, desempenha um papel educativo, conscientizando tanto visitantes quanto moradores sobre a relevância de proteger a onça-pintada e seu habitat.

Contudo, o trabalho destacou também os desafios que ainda ameaçam a preservação da espécie e o desenvolvimento sustentável no Pantanal. A caça ilegal, a destruição do habitat natural e a pressão da agropecuária extensiva continuam sendo obstáculos significativos. Além disso, a falta de infraestrutura em algumas áreas, como transporte e saneamento básico, dificulta o acesso dos turistas e limita o pleno aproveitamento do ecoturismo.

Por outro lado, iniciativas como o uso de cercas elétricas, promovidas por ONGs como a Panthera, mostraram-se soluções eficazes para mitigar os conflitos entre pecuaristas e a fauna local. Fazendas que implementaram essas medidas relataram uma redução significativa nas perdas de gado devido à predação. Além disso, os projetos de turismo sustentável, como o Onçafari, têm desempenhado um papel essencial na conservação da espécie, reintroduzindo onças em áreas de onde haviam desaparecido e promovendo a coexistência entre humanos e animais.

A presença da onça-pintada transcende seu valor econômico, sendo também um símbolo da identidade cultural e do patrimônio natural do Pantanal. Para os povos da região, ela representa um vínculo com a biodiversidade e reforça a importância de preservar tradições e modos de vida que respeitem o equilíbrio entre natureza e desenvolvimento humano. O ecoturismo, nesse sentido, desempenha um papel educativo, conscientizando tanto visitantes quanto moradores sobre a relevância de proteger a onça-pintada e seu habitat.

Como resultado desta pesquisa, conclui-se que a conservação da onça-pintada não deve ser vista apenas como uma necessidade ambiental, mas também como uma oportunidade de desenvolvimento regional sustentável. Sua preservação exige esforços coordenados entre governos, setor privado, ONGs e comunidades locais. Além disso, é fundamental investir em políticas públicas que incentivem práticas econômicas mais sustentáveis, como pagamentos por serviços ambientais, além de maior fiscalização contra práticas ilegais.

Por fim, recomenda-se que trabalhos futuros aprofundem o estudo das dinâmicas entre o turismo e a preservação, buscando metodologias que ampliem os benefícios econômicos para as comunidades locais sem comprometer a integridade ambiental do Pantanal. Além disso, investigar os impactos de longo prazo de iniciativas como o Onçafari e o uso de tecnologia para monitoramento das onças-pintadas pode gerar dados relevantes para replicar essas práticas em outras regiões do Brasil.



Referências

. Disponível em: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Onça-pintada (Panthera onca). Disponível em: https://www.ibama.gov.br/. Acesso em: 05 jan. 2025. ONG Panthera Brasil. Projetos de conservação da onça-pintada no Pantanal. Disponível em: https://www.panthera.org. Acesso em: 05 jan. 2025. SCHALLER, George B. The Jaguar: Ecology and Behavior in Brazil. Wildlife Conservation Society, 1983. HOOGESTEIJN, Rafael; CRAWFORD, Peter. Coexistência entre pecuaristas e onças-pintadas no Pantanal. Revista Conservação Internacional, Brasília, v. 24, p. 45-67, 2023. MATO GROSSO. Secretaria de Desenvolvimento Econômico - Turismo. Ecoturismo no Pantanal: Relatório anual. Cuiabá, 2024. ONU Meio Ambiente. Relatório Global sobre Biodiversidade. Disponível em: https://www.unenvironment.org. Acesso em: 05 jan. 2025. PANTANAL SUSTENTÁVEL. Impactos do ecoturismo na conservação da biodiversidade. Boletim Científico Pantanal Sustentável, Cuiabá, v. 2, n. 3, p. 15-30, 2024. ALMEIDA, Toni de. Jaguar Hunting in the Mato Grosso and Bolivia. New York: Wildlife Press, 1976. . Acesso em: 27 jan. 2025 .

. Disponível em: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Onça-pintada (Panthera onca). Disponível em: https://www.ibama.gov.br/. Acesso em: 05 jan. 2025. ONG Panthera Brasil. Projetos de conservação da onça-pintada no Pantanal. Disponível em: https://www.panthera.org. Acesso em: 05 jan. 2025. SCHALLER, George B. The Jaguar: Ecology and Behavior in Brazil. Wildlife Conservation Society, 1983. HOOGESTEIJN, Rafael; CRAWFORD, Peter. Coexistência entre pecuaristas e onças-pintadas no Pantanal. Revista Conservação Internacional, Brasília, v. 24, p. 45-67, 2023. MATO GROSSO. Secretaria de Desenvolvimento Econômico - Turismo. Ecoturismo no Pantanal: Relatório anual. Cuiabá, 2024. ONU Meio Ambiente. Relatório Global sobre Biodiversidade. Disponível em: https://www.unenvironment.org. Acesso em: 05 jan. 2025. PANTANAL SUSTENTÁVEL. Impactos do ecoturismo na conservação da biodiversidade. Boletim Científico Pantanal Sustentável, Cuiabá, v. 2, n. 3, p. 15-30, 2024. ALMEIDA, Toni de. Jaguar Hunting in the Mato Grosso and Bolivia. New York: Wildlife Press, 1976. . Acesso em: 27 jan. 2025 .

Coelho Beatriz Citação direta diferença entre citação curta e citação longa nas normas da ABNT Blog Mettzer . Florianópolis , 2021 . Disponível em: https://blog.mettzer.com/citacao-direta-curta-longa/ . Acesso em: 10 mai. 2021 .

Coelho Beatriz Conclusão de trabalho: um guia completo de como fazer em 5 passos Blog Mettzer . Florianópolis , 2020 . Disponível em: https://blog.mettzer.com/conclusao-de-trabalho/ . Acesso em: 10 mai. 2021 .

Coelho Beatriz Introdução: aprenda como fazer para seu trabalho acadêmico Blog Mettzer . Florianópolis , 2021 . Disponível em: https://blog.mettzer.com/introducao-tcc/ . Acesso em: 10 mai. 2021 .

DMITRUK Hilda Beatriz   (Org.) Cadernos metodológicos diretrizes da metodologia científica . 5 ed . Chapecó : Argos , 2001 123 p .

Mettzer O melhor editor para trabalhos acadêmicos já feito no mundo Mettzer . Florianópolis , 2016 . Disponível em: http://www.mettzer.com/ . Acesso em: 21 ago. 2016 .

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