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LAYOUT DE UM ARMAZÉM FARMACÊUTICO
integrantes: andressa nascimento, IGOR SANTOS, CAIO FERREIRA
Orientador: Daniela Lima
IntroduçãO
O transporte de vacinas tem se tornado uma das áreas mais críticas dentro da logística farmacêutica, especialmente após o cenário imposto pela pandemia de COVID-19. Esse processo envolve uma série de normas e práticas rigorosas para garantir que os produtos biológicos mantêm suas propriedades, eficácia e segurança até chegarem ao destino final. De acordo com as diretrizes da ANVISA, como o Guia de Qualificação de Transportes de Produtos Biológicos, a cadeia de distribuição deve ser minuciosamente planejada, a fim de evitar qualquer risco à qualidade da vacina, já que estas são altamente suscetíveis à degradação. Problemas como alterações de temperatura ou falhas na embalagem podem resultar em desperdício de recursos, além de comprometer o sucesso de campanhas de imunização.
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Desenvolvimento
1. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
Assim como acontece com certos tipos de cargas, as condições de transporte rodoviário devem promover uma armazenagem adequada e em conformidade com o que é exigido pela Anvisa. O principal cuidado nessa situação é a utilização de câmaras frias para o transporte. Na maior parte dos casos, a temperatura deve ser controlada na faixa de 2 a 8 ºC. Esse valor irá depender do componente da vacina transportada, daí a importância de um planejamento logístico adicional.
2. DESAFIOS LOGÍSTICOS
Um problema comumente enfrentado nesse tipo de transporte é o risco do produto, ocasionado por armazenamento inadequado, atrasos excessivos e quebra do veículo. A gestão de frota responsável pelo planejamento logístico deve contar com um plano de contingência bem estruturado para oferecer auxílio ao motorista e à carga sempre que for necessário. Até por esse motivo, empresas de logística que recebem o certificado de qualificação para o transporte de vacinas precisam seguir um rigoroso protocolo. O planejamento do transporte precisa ser rico em detalhes nas condições fornecidas à carga, além de rota planejada e medidas corretivas em caso de imprevistos.
Antes de receber a autorização, o transportador precisa apresentar a documentação exigida e comprovar que passou nos testes relativos à manipulação e transporte de medicamentos. Vale salientar que essa fiscalização é de competência da Anvisa.
3. MONITORAMENTO E RASTREAMENTO DA CARGA
Um cuidado adicional que fica cada vez mais necessário para o transporte de vacinas diz respeito à possibilidade de roubos de carga. Por se tratar de uma carga extremamente delicada e importante, utilizar sistemas de monitoramento e rastreamento elevam a segurança, contribuindo para proteção das vacinas transportadas.
Mas é importante que essa atitude não se restrinja à atuação preventiva, ela também precisa garantir uma resposta ágil e eficiente em um evento de roubo de carga, agilizando a localização e recuperação dos itens subtraídos pela ação de criminosos.
Esse é um formato de trabalho intermediário que antecede a pesquisa, com a descrição dos planos de desenvolvimento das atividades de pesquisa. O objetivo principal do projeto é estruturar a pesquisa que vai ser realizada. Então, deve constar o tema, o recorte da pesquisa, o problema que você quer responder, os objetivos que você pretende alcançar e a metodologia que será necessária. Ou seja, é um esboço da pesquisa, apenas um planejamento e não o trabalho final.
Metodologia
O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica
caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue.
Existem três tipos principais, o trabalho em questão focará
no tipo 1, definido por um déficit na produção de insulina,
um hormônio produzido pelo pâncreas essencial para o
transporte da glicose para as células. No entanto, essa é uma
substância termossensível que necessita de um
armazenamento adequado para garantir sua eficácia e
qualidade. Sendo assim, o objetivo do estudo foi investigar
os efeitos do armazenamento inadequado da insulina na
saúde do paciente diabético, fornecendo informações que
ajudem na melhoria da qualidade de vida do paciente. Para
a construção do trabalho foi realizada uma revisão de
literatura, examinando publicações acadêmicas durante o
período de 2014 a 2023. Diante dos critérios de inclusão e
exclusão, foram utilizados vinte artigos ao todo e
descartados dez, os trabalhos utilizados foram escritos em
português, inglês e espanhol, publicados através das
seguintes plataformas de dados: Scielo, Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS), Pubmed e Google acadêmico. Os
descritores utilizados foram: Diabetes mellitus, insulina,
estabilidade de medicamentos, armazenamento, degradação
térmica. A insulina é um medicamento termolábil, o que
significa que sua atividade biológica pode ser afetada por
mudanças de temperatura. O armazenamento inadequado da
insulina tem como os principais efeitos a perda de atividade
biológica, formação de substâncias tóxicas e aumento do
risco de contaminação, podendo levar à degradação da
molécula, reduzindo sua eficácia e aumentando o risco de
efeitos colaterais. A conservação correta é essencial para
garantir a eficácia do tratamento do diabetes e evitar
complicações da doença.
Orçamento
A insulina em utilização deve ser guardada à temperatura ambiente, entre os 15 e os 30 graus. Além disso, deve ser protegida: ► de oscilações bruscas da temperatura; ► da luz solar; ► do calor. Na presença de temperaturas superiores a 30 graus, deverá guardar a insulina no frigorífico e retirá-la 20 a 30 minutos antes da hora de administração.
O Soro fisiológico deve ser armazenado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e o prazo de validade é determinado pelo fabricante de acordo com a data de fabricação. Em geral, os fabricantes determinam 24 meses de validade para esse tipo de produto antes de ser aberto.
Anvisa publicou um documento com perguntas e respostas sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 430/2020, que dispõe sobre boas práticas de distribuição, armazenagem e de transporte de medicamentos. O material traz esclarecimentos para todo o setor farmacêutico e para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) sobre o desenvolvimento de inspeções em armazenadoras, distribuidoras, armazéns logísticos e transportadoras de fármacos no país.
De acordo com a Agência, o objetivo é reforçar o entendimento sobre a norma, bem como sua aplicação, além de propiciar um maior controle de qualidade dos medicamentos que circulam em todo o território nacional.
A Anvisa esclarece que, embora alguns dispositivos da RDC 430/2020 já tenham entrado em vigor desde a data da publicação da norma no Diário Oficial da União (D.O.U.), em 9 de outubro de 2020, outros possuem um período de transitoriedade para vigência, começando a valer apenas em 16 de março de 2022.
Cronograma
Leis para a distribuição e transporte de medicamentos
No Brasil, um conjunto de normas são aplicadas especificamente ao setor, contemplando aspectos desde a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) até a regulação do transporte, armazenamento e distribuição de produtos químicos pelo Exército e polícias Federal e Civil.
O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRFSP), recomenda especial atenção aos seguintes documentos, declarações e certidões:
• Licença Sanitária;
• Licenças ambientais;
• Projeto Arquitetônico e LTA;
• AFE e AE expedidos pela Anvisa;
• Licença de municipal para Funcionamento;
• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB);
• Autorização da Polícia Civil, Polícia Federal e Exército;
• Licença Especial de Trânsito de Produtos Perigosos (LETPP);
• Documentos relacionados à Segurança e Saúde Ocupacional;
• Certidão de Regularidade emitida pelo Conselho Federal de Farmácia.
Soro fisiológico deve ser armazenado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e o prazo de validade é determinado pelo fabricante de acordo com a data de fabricação. Em geral, os fabricantes determinam 24 meses de validade para esse tipo de
produto antes de ser aberto.
Conclusão
4. RECEBIMENTO DA CARGA
É necessário que um técnico especializado esteja no comando dessa operação, avaliando se a carga de vacinas está sendo entregue no local correto, as condições sob as quais os medicamentos foram entregues e se a integridade da câmara de armazenamento e das embalagens se mantêm intactas.Importante destacar que no caso de perdas provocadas por falhas do sistema de armazenamento, o transportador pode ser responsabilizado. Além disso, por se tratar de um item de saúde, deve-se conduzir testes para garantir a qualidade da carga e promover a proteção da vida.
Vimos, portanto, que todos os cuidados acima são fundamentais para que vacinas e medicamentos cheguem ao seu destino e possam ser utilizados para combater doenças e garantir o bem-estar e a saúde da população.
Referências
. Disponível em: https://journal.scientificsociety.net/index.php/sobre/article/view/594 . Acesso em: 15 nov. 2024 .
. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-e-o-prazo-de-validade-apos-aberto-e-o-armazenamento-adequado-do-soro-fisiologico/#:~:text=O%20soro%20fisiol%C3%B3gico%20deve%20ser%20armazenado%20em%20temperatura,tipo%20de%20produto%20antes%20de%20ser%20aberto.%20%281%29 . Acesso em: 15 nov. 2024 .
. Disponível em: https://www.bing.com/search?q=vacinas+antigripais+armazenagem+logistica&qs=NWU&pq=vacinas+antigripais+armazenagem&sk=HS1NWU1&sc=10-31&cvid=0F518AEB93624BF195FE14F30EBE1E6B&FORM=QBRE&sp=3&lq=0 . Acesso em: 10 mai. 2024 .
. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-esclarece-sobre-distribuicao-armazenagem-e-transporte-de-farmacos . Acesso em: 16 nov. 2024 .
. Disponível em: https://www.totvs.com/blog/gestao-logistica/logistica-de-medicamentos/ . Acesso em: 16 nov. 2024 .
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