Centro de Profissionalização e Educação Técnica
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E OS DESAFIOS OCASIONADOS PARA O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO
ADRIANA DA SILVA
Orientador: Adriana Morais
Coorientador: Marcia Cristiane Oliveira
Resumo
Na atualidade, têm se mostrado perceptíveis e consideráveis as modificações ocorridas no perfil do profissional de secretariado. Referido profissional, tem se adaptado gradualmente às demandas empresariais e as imposições do mercado de trabalho. As ferramentas de outrora, como a máquina de escreve, foram substituídas por modernos microcomputadores com impressoras acopladas e, mais na atualidade, à internet, sendo todas estas ferramentas tidas como atenuantes para o labor do profissional de secretariado. Assim, o presente trabalho objetiva realizar uma análise acerca dos obstáculos enfrentados pelo profissional de secretariado em face do advento da transformação digital, bem como a evolução da profissão ao longo dos tempos. Ademais, abordar-se-á a conceituação de Tecnologia da Informação, bem como sua utilização no setor empresarial e o modo como a quadra da informatização instigou o profissional de secretariado, de modo a tornar mais fácil as técnicas laborais e, por fim, será discorrido sobre as adversidades encontradas por tal profissional diante da presença da tecnologia da informação, que, atualmente, é de grande uso no setor empresarial.
Palavras-chave: Profissional de Secretariado; Tecnologia da Informação; Transformação Digital.
Abstract
Nowadays, thechangesthathaveoccurred in the profile ofthe professional secretariathavebeennoticeableandconsiderable. This professional hasgraduallyadaptedtothedemandsof business andthedemandsofthejobmarket. The tools ofyesteryear, such as thetypewriter, havebeenreplacedbymodernmicrocomputerswithattachedprintersand, more recently, bythe Internet, allofwhich are consideredmitigatingfactors for theworkofthe professional secretariat. Thus, thispaperaimstoanalyzetheobstaclesfacedbythe professional secretariat in the face oftheadventof digital transformation, as well as theevolutionoftheprofession over time. In addition, theconceptofInformation Technology willbeaddressed, as well as its use in the business sector andtheway in whichthe era ofcomputerizationhasinstigatedthe professional secretariat, in orderto make worktechniqueseasier. Finally, theadversitiesencounteredbysuchprofessionals in thepresenceofinformationtechnology, whichiscurrentlywidelyused in the business sector, willbediscussed.
Keywords: Digital Transformation;Information Technology;Secretarial Professional.
Introdução
Com o advento da globalização, o profissional de secretariado passou a ser considerado uma peça-chave dentro das empresas e organizações, haja vista sua facilidade de adaptação em relação às contínuas mudanças que envolvem o mundo empresarial e organizacional. Outrossim, com o avanço das tecnologias e o surgimento de novas ferramentas tecnológica no mercado de trabalho, tornou-se necessário ao profissional de secretariado o acompanhamento de tal desenvolvimento. De igual forma, referido profissional percebeu que deveria ir em busca do aperfeiçoamento ante as mais variadas tecnologias que começaram a surgir, haja vista que tais ferramentas se originaram não apenas como uma evolução da informática, mas, também, como elementos facilitadores da vida do profissional de secretariado, objetivando aumentar o rendimento dentro de seus ambientes laborais, de modo a possibilitar uma otimização do tempo ao ponto de que referidos profissionais possam exercer outras funções de maior relevância e não apenas aquelas exigidas anteriormente.
Outrossim, com o advento das novas tecnologias, também apareceram desafios a serem superados pelo profissional de secretariado, como, por exemplo, a adaptação à tecnologia e, de igual modo, com relação ao modo de utilização das novas ferramentas criadas.
Nesse sentido, tem-se o presente problema: de que modo a Tecnologia da Inovação tornou-se uma das maiores aliadas do profissional de secretariado na atualidade?
No que tange aos objetivos propostos, tem-se como objetivo-geral compreender os desafios encarados pelo profissional de secretariado na era da Tecnologia da Informação. E, como objetivos específicos, tem-se: estudar a presença da Tecnologia da Informação nas empresas e organizações e na rotina do profissional de secretariado; exteriorizar a precisão de o profissional de secretariado manter-se atualizado em relação ao conhecimentos da área de Tecnologia da Informação; e asseverar o nível de conhecimento e os problemas na área de Tecnologia da Informação suportados pelo profissional de secretariado.
Para tanto, o trabalho estará dividido em três capítulos, a saber: no primeiro, denominado o profissional de secretariado e a tecnologia da informação, de início serão traçadas considerações sobre o que é tecnologia; após, será discorrido sobre as modificações ocorridas na profissão pela Tecnologia da Informação; na sequência, serão apresentados os benefícios da Tecnologia da Informação ao profissional de Secretariado; e, por fim, discorrer-se-á acerca dos desafios encontrados pelo profissional de secretariado na área de Tecnologia da Informação.
No segundo capítulo, nominado mercado de trabalho e atuação secretarial, discorrer-se-á sobrea as possiblidades de atuação existentes para o profissional do mercado de trabalho, focando em assessoria, consultoria e trabalho remoto, abordando-se, por fim, as consequências do trabalho à distância.
No terceiro e último capítulo, alcunhado o profissional de secretariado na era digital, prima facie será feita uma análise sobre a temática reestruturação de profissões pela imersão tecnológica; sequenciando, serão apresentadas as implicações da transformação digital aplicadas ao profissional de secretariado e, ao final, discorrer-se-á sobre o profissional de secretariado na atualidade.
A metodologia adotada para o presente trabalho será a da pesquisa bibliográfica. No que tange a sua natureza, esta será teórica, uma vez que possui caráter tanto descritivo quanto exploratório, fazendo uso de abordagens qualitativas e quantitativas.
O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Cada dia mais, a sociedade tem-se mostrado dependente da área de tecnologia da informação, em praticamente todas as suas necessidades. Empresas do setor privado, estatais e uma variedade de serviços do setor público têm seu controle realizado por sistemas de computação. O setor industrial, assim como os setores de comércio de bens e serviços, os sistemas de instituições financeiras, os escritórios e os stores culturais e de entretenimento, igualmente fazem uso da informatização constantemente.
A tecnologia da informação, de modo geral, desempenha uma posição de base para o melhor funcionamento dos sistemas e das atividades da sociedade atual. Tal área, requer, de modo permanente, uma paulatina exigência de qualificação para os trabalhadores, inclusive para que permaneçam no mercado de trabalho. Destarte, grande uma parcela significativa da população, em especial os profissionais de secretariado, necessitam aprender e saber fazer uso da informática para um bom desempenho de suas atividades, desde as funções de maior necessidade.
Nesse sentido, o presente capítulo tenciona discorrer sobre o profissional de secretariado e o uso da tecnologia da informação.
2.1 O que é tecnologia
A origem da palavra tecnologia, por si só, já fornece uma base em relação ao seu significado, vez que tal expressão se originou a partir de outras duas palavras, a saber: técnica, que significa um conjunto de métodos que possuem ligação a uma arte ou ciência, em outras palavras, são as maneiras como se pode realizar algo; a seu turno, a segunda palavra, é lógica, que significa o estudo de algo.
Consoante Nascimento et al (2020, p. 09):
Quando ouvimos falar em tecnologia logo pensamos nos aparelhos eletrônicos, como celulares, computadores, smart TV, entre outros. Não está errado esse pensamento, mas seria errado pensarmos que apenas isso é tecnologia. Tecnologia não é sinônimo de avanços de programas ou aparelhos eletrônicos, onde de fato há muita ciência embutida, ela vai muito além disto. Podemos entender como tecnologia outras formas como, derivados de petróleos, os sistemas de um automóvel (motor, freios, embreagem), a meteorologia.
Infere-se, portanto, que as tecnologias consistem em conhecimentos obtidos, através dos quais é possível a produção de diversos resultados.
2.2 Transformações na profissão ocorridas pela Tecnologia da Informação
Na atualidade, o mundo corporativo tem passado por diversas mudanças e, a partir destas mudanças, o profissional de secretariado adquiriu novo perfil em relação aos seus locais de atuação. Destarte, o mercado no qual o(a) secretário encontra-se inserido tem, cada vez mais, aumentado as exigências, mesmo no que diz respeito às funções básicas que o profissional exerce.
A esse respeito, cumpre trazer à baila os dizeres de Schumacher, Portela e Borth (2013, p. 33):
Anteriormente, a profissão de secretário era remetida aos escribas, homens que possuíam o domínio da escrita, tinham a capacidade de fazer contas matemáticas, arquivavam documentos do antigo Egito, redigiam ordens de seus superiores, as recebiam por escrito e consequentemente, também as executavam.
Nesse sentido, insta destacar que os escribas se utilizavam de papiros para fins de escrita de seus livros. Inclusive, os egípcios desenvolveram a confecção do próprio papiro, o que se mostrou um grande avanço à época.
De acordo com Schumacher, Portela e Borth (2013, p. 35), “após a existência dos escribas, o profissional de secretariado era citado como copista. Copistas eram monges que se encarregavam de copiar livros que foram escritos pelos escribas”.
Posteriormente, com a ocorrência da revolução industrial, a nova estrutura que se formou passou a exigir um profissional especializado para fins de realizar atividades de cunho administrativo nas empresas, de modo a se consolidar o papel do secretário. Salienta-se, que, nessa época, o profissional de secretariado realizava apenas funções simples, como atendimento telefônico ou gerenciamento da agenda de seu executivo.
Nos dias que seguem essas atividades ainda se fazem presentes na rotina do profissional de secretariado, todavia o atual cenário onde as empresas se encontram inseridas é, de modo predominante, tecnológico e, assim sendo, o novo perfil do profissional de secretariado passou a exigir o conhecimento tecnológico para fins de contribuir, ainda mais, com seu ambiente laboral.
Assim, consoante valorosa lição de Schumacher, Portela e Borth (2013, p. 55), “as tecnologias atuais deram certa velocidade para as mudanças que foram ocorrendo dentro do cargo de secretário executivo. Portanto, este profissional, deve estar sempre atento as mudanças organizacionais”.
No mesmo sentido são os dizeres de Hernandes e Medeiros (2003, p. 19):
A secretária deve estar atenta para o efeito do rápido desenvolvimento tecnológico, sobretudo com a introdução de modernos aparelhos de comunicação (variados tipos de telefone, fax, copiadoras, microcomputadores). Esses instrumentos alteraram sobremaneira a rotina quotidiana de execução dos serviços.
Verifica-se, portanto que, a era da informação, na qual, atualmente, não se encontra inserido apenas o profissional de secretariado, todavia diversas outras classes de profissionais, possui estreita ligação com a tecnologia da informação e, em consequência, a comunicação, haja vista que, desse modo, as informações e o conhecimento têm sido disponibilizado cada dia mais velozmente.
De acordo com Eleutério (2015, p. 17):
Os incríveis avanços da tecnologia ocorridos nas últimas décadas levaram a sociedade, e as organizações, até a chamada era da informação. Essa é uma era que mudou definitivamente a forma como as pessoas vivem e trabalham, com a derrubada das barreiras da comunicação.
Outrossim, cumpre destacar que as agendas antigas, na atualidade, encontram-se quase em desuso, cedendo seu espaço, por exemplo, para equipamentos eletrônicos, como tablets e smartphones.
Consoante Tenório (2007, p. 26):
A Tecnologia da Informação possui papel imprescindível nesse processo, pois mesmo sendo um instrumento que apoia e acelera as descobertas, também age como um acelerador no processo da disseminação dessas novidades.
Destarte, as variedades de ferramentas propiciadas pela tecnologia têm auxiliado, sobremaneira, o profissional de secretariado, de modo que o mesmo desempenhado corretamente suas atividades laborais e em menor tempo, de modo a se tornar mais produtivo e a se adaptar de um modo mais adequado às ferramentas ofertadas pela tecnologia.
Conforme lecionam Manzulo e Liendo (2010, p. 32):
Por meio da tecnologia, o uso de arquivos passou a sistematizar esses documentos facilitando seu acesso no ambiente organizacional, auxiliando o profissional de secretariado executivo que tem um contato intenso com documentos empresariais, seja diariamente ou não.
Nesse sentido, destaca-se que no início da profissão de secretariado, poucos eram os aparatos tecnológicos existentes.
De acordo com Wamser (2010, p. 41):
No início do século XX, os escritórios traduziam-se em pequenas salas, com um conjunto de poltronas, onde se recebia visitas; uma mesa; uma máquina de escrever; um telefone; e um armário enorme, no qual se guardava documentos, formulários, papel, carbono e etc. A maioria do tempo de trabalho da secretária era dedicado à datilografia e à reprodução de documentos em quatro, cinco, seis ou mais vias.
Dessa forma, com o advento da informatização, simplificou-se as atividades laborais do profissional de secretariado. O surgimento, primeiramente, da máquina de escrever e, posteriormente dos microcomputadores e notebooks, representou um enorme avanço tecnológico para os escritórios, de modo que tais tecnologias tornaram-se populares ao ponto de conseguirem realizar modificações na vida laboral de tais profissionais.
O surgimento e a popularização das mais variadas ferramentas tecnológicas propiciou ao profissional de secretariado, um melhor uso de seu tempo dentro de seu local de trabalho, de modo que estes profissionais puderam dedicar-se mais as funções consideradas de maior dificuldade dentro da profissão, em especial o pensamento estratégico, a conquista de maior autonomia e gozarem de voz ativa no ambiente laboral.
Conforme Schumacher, Portela e Borth (2013, p. 58):
A informatização e o domínio de suas ferramentas promoveram uma gradativa conquista de espaços profissionais nas organizações, sendo hoje essencial para todas as tarefas. É difícil imaginar uma empresa que não utilize o computador em estrutura de funcionamento. Este foi, é, e continua sendo o equipamento principal para facilitação das rotinas organizacionais. Na profissão secretarial, o domínio da tecnologia ocupa um papel importantíssimo para a empregabilidade desse profissional. O computador amplia a produtividade, a eficiência e oferece a possibilidade de novos processos com mais agilidade, correção e controle.
Observa-se, assim, que a tecnologia da informação tem se destacado como um agente que facilita o labor secretarial, de modo a possibilitar maior incomplexidade e efetividade na realização de tarefas tidas como de rotina.
2.3 Os benefícios da Tecnologia da Informação ao profissional de Secretariado
De início, cumpre salientar que, como demonstrado anteriormente, o perfil do profissional de secretariado tem sofrido modificações no decorrer dos anos, desde o surgimento da profissão. Todavia, a partir do avançar das tecnologias, as técnicas utilizadas por tais profissionais obtiveram novas formas para realização, de modo que o profissional da área tem por dever acompanhar as demandas que surgem nas organizações atuais em virtude dos avanços tecnológicos.
De acordo com Santos (2010, apud VEIGA, 2007, p. 20):
Simples técnicas secretariais como organização de eventos, arquivamento de documentos e etiqueta profissional, já não são as tarefas mais exigidas pelas empresas atualmente e quando exigidas podem ser realizadas com auxílio da informática, de maneira mais rápida e eficaz.
Destarte, com o advento da internet, a facilidade na realização de atividades secretariais se tornou algo com maior automatização. Assim sendo, os recursos ofertados pela informática têm o condão de otimizar o tempo que se gasta em funções tidas de rotina, como: digitação de documentos, confecção de planilhas ou mesmo agendamento de viagem para o chefe.
Segundo Azevedo e Costa (2006, p. 177), “se traçarmos um paralelo entre o computador e as antigas ferramentas da secretária, veremos quanto a tecnologia contribuiu para agilizar o trabalho desse profissional”.
Outrossim, destaca-se, ainda, que o envio de arquivos, assim como o acesso a informes internos da organização, compras virtuais – como, por exemplo, de passagens aéreas -, transações bancárias e planejamento de viagens, são tarefas que deixarem de exigir grande esforço do profissional de secretariado, de modo que a informatização se tornou essencial dentro das empresas e organizações.
Conforme explica Veiga (2007, p. 50):
Nas últimas duas décadas, a profissão que mais sofreu mudanças decorrentes da tecnologia e, principalmente, da informática foi a da secretária. A informática invadiu o ambiente de trabalho da secretária e fez com que as tarefas e a rotina fossem modificadas. Contribuiu para que as tarefas fossem realizadas de maneira mais eficiente e eficaz, o que resultou em um “ganho” de tempo e qualidade para a profissional.
É possível verificar, portanto, que dentre as benesses já descritas que são ofertadas pela tecnologia da informação ao profissional de secretariado, tem-se a automatização dos escritórios.
A esse respeito, inclusive, comentam Hernandes e Medeiros (2003, p. 104) que “a automatização dos escritórios é a tecnologia de sistemas de informação para ampliar a eficácia do desempenho profissional (...) proporcionando maior eficiência”.
Constata-se, pois, que os escritórios que antes se utilizavam de equipamentos mais mecânicos, na atualidade fazem uso de equipamentos que não necessitam de muita mão de obra.
A despeito deste processo de automatização pelo qual os escritórios têm passado, quase que cotidianamente, Tenório (2007, p. 37), explica que:
Anos 1960 e 1970: dominados pelos mainframes, computação centralizada, caracterizada por rigidez e controle hierárquico do fluxo de informações;
Início dos anos 1980 – uso de microcomputadores, tendo apoio de base de
dados centralizada, operando as vezes em rede;
Anos 1990 – uso integrado de microcomputadores e processamento central em tempo real, com bases de dados normalmente únicas e com acesso simultâneo sobre a mesma base de dados. Condições fundamentais são as novas tecnologias de comunicação: cabos de fibra ótica, transmissão por satélite, etc.
Destarte, a ideia de automatizar os escritórios originou-se a partir da necessária não mais existência de equipamentos mecânicos, de modo que o profissional que labora nestes ambientes, tenha condições de exercer suas atividades com maior qualidade.
Segundo Iizuka (1985 apud HERNANDES e MEDEIROS, 2003, p. 105):
O escritório moderno e automatizado substitui arquivos e papéis por terminais ligados ao computador da empresa. Esses terminais podem ser operados até mesmo da casa do funcionário. O documento é escrito diretamente no terminal, que avisa aos destinatários sobre sua existência e, imediatamente, todos os interessados poderão lê-lo, ao mesmo tempo que é arquivado automaticamente e é gerada uma espécie de ata. Isso proporciona uma redução drástica em: custo global; tempo dos executivos; preparação de correspondência.
Constata-se, desse modo, que automatizar escritórios não necessariamente quer dizer uma redução na quantidade de colaboradores, todavia sim uma abertura para que os profissionais de secretariado possam, de modo mais acertado atuar com melhores condições para o exercício do labor.
2.4 Desafios encontrados pelo profissional de Secretariado na área de Tecnologia da Informação
Prima facie salienta-se que constantemente o profissional de secretariado encontra-se submetido a desafios em sua profissão. Destarte, a própria introdução da profissão no mercado de trabalho é uma delas. Tais obstáculos têm perdurado até a atualidade. Com a gradativa transformação e com o avanço dos meios digitais, o ofício do profissional de secretariado começou a passar por dificuldades em seu ambiente laboral. O mercado de trabalho para tal profissional se tornou uma ambiência com maiores exigências e maior competitividade, haja vista o aumento da globalização que tem sido encarado.
Outrossim, destaca-se que, nos últimos tempos, as empresas passaram por diversas modificações no que tange à Tecnologia da Informação e, em consequência, alterações também ocorrem no cotidiano do profissional de secretariado.
Conforme Azevedo e Costa (2006, p. 190):
Se traçarmos um paralelo entre o computador e as antigas ferramenta da secretária, veremos quanto a tecnologia contribuiu para agilizar o trabalho dessa profissional. Até alguns anos atrás, talvez duas décadas, era comum encontrarmos nas mesas das secretárias executivas uma máquina de escrever elétrica (já era uma grande evolução, pois as máquinas eram manuais) e uma calculadora de mesa.
Destarte, a Tecnologia da Informação se constituiu como ferramenta de grande importância para o labor do profissional de secretariado, de modo a propiciar mais agilidade e maior eficiência a este profissional. Dentro do ambiente corporativista, o profissional de secretariado deve sempre almejar novos conhecimentos tecnológicos, objetivando manter-se sempre atualizado na era da globalização. Contudo, ainda que a globalização já esteja operando na maior parte das empresas, ainda há dificuldades e obstáculos encontrados pelo profissional de secretariado ao se deparar com a informatização.
Nesse sentido, quando os profissionais de secretariado se deram conta acerca da necessidade de evoluir conjuntamente à informática, acabaram por receber novas funções e, de igual modo, um novo aliado em seu ambiente laboral. Entretanto, alguns profissionais da área, por não conseguirem se adaptar às novas tecnologias, perderam seu espaço. Tal dificuldade de adaptação, destaca-se, permanece até a atualidade.
Segundo Saeger (2009, p. 26):
Diante da complexidade dos sistemas que integram estas ferramentas, outro aspecto que pode ser apontado como obstáculo é a dificuldade que os usuários dos sistemas encontram em manuseá-los, posto que geralmente estes são implantados sem participação daqueles que irão trabalhar direta e indiretamente com estes sistemas. Um dos maiores desafios enfrentados pelo profissional de secretariado executivo é exatamente essa adaptação citada, assim como a frequente evolução que a Tecnologia da Informação sofre, o que acaba exigindo cada vez mais profissionais capacitados. Apesar da constante mudança que acontece, o diferencial dessa transformação é que existem muitas ferramentas (ou softwares) que fazem a mesma função, mas de fabricantes diferentes. Por exemplo, se um profissional de Secretariado Executivo está acostumado a utilizar o Outlook, que é muito utilizado, mas acaba mudando de organização e essa utiliza o Thunderbird, o secretário terá que se adaptar a operação da nova ferramenta, a qual é diferente da outra utilizada.
Infere-se, portanto, que o uso das ferramentas inerentes à Tecnologia da Informação no ambiente do profissional de secretariado é de grande importância, vez que, deste modo, o profissional poderá desempenhar com maior eficiência seu trabalho.
A despeito da adaptação dos profissionais às novas tecnologias, Wasmer (2010, p. 49) comenta que “muitos profissionais de secretariado foram demitidos, e outros transferidos para outras áreas de atuação, até mesmo dentro da própria empresa em que atuavam”.
Assim, é possível verificar que não apenas as mudanças de programas e softwares se tornaram uma dificuldade, no entanto, de igual modo, tem-se o fato de que várias empresas e vários executivos têm optado por descentralizar as atividades secretariais, conferindo cada vez mais espaço à tecnologia, de modo, que muitas empresas têm considerado a profissão de secretário(a) como “ultrapassada”.
Encerrada a explanação sobre a temática do profissional de secretariado e a Tecnologia da Informação, no próximo capítulo abordar-se-á a questão do profissional de secretariado e as novas formas de trabalho.
MERCADO DE TRABALHO E ATUAÇÃO SECRETARIAL
Na atualidade, o mercado de trabalho tem se mostrado cada vez mais competitivo, de modo que a procura por produtos e serviços aumentou de modo significativo. Assim sendo, a demanda por mão de obra com qualificação tem aumentado a exigência de mão de obra qualificada, a qual tem sido selecionada com cada vez mais rigidez, buscando sempre profissionais mais completos, ou sejam, que sejam dotados de diversas competências e habilidades, além de possuírem a capacidade de acompanhar a evolução do mercado.
Acerca da conceituação do mercado, cumpre trazer à baila a lição de Paiva (2002, apud Frigoto, 2002, p. 58-59):
Um mercado é definido como um produto ou um grupo de produtos e uma área geográfica na qual ele é produzido ou vendido tal que uma hipotética firma maximizadora de lucros, não sujeita a regulação de preços, que seja o único produtor ou vendedor, presente ou futuro, daqueles produtos naquela área, poderia provavelmente impor pelo menos um pequeno, mas significativo e não transitório’ aumento no preço, supondo que as condições de venda de todos os outros produtos se mantêm constantes. Um mercado relevante é um grupo de produtos e uma área geográfica que não excedem o necessário para satisfazer tal teste.
Destarte, o profissional de secretariado, com o passar dos anos tem sentido a necessidade de exploração das variadas áreas do mercado de prestação de serviços.
De acordo com Gomes (2007, p.21):
O atual processo de globalização, nesta era da informação, acelerado pela internet, tornou os mercados extremamente acirrados, com competitividade extrema, priorizando a rapidez, a eficiência, a eficácia, a qualidade e o menor custo”. Nesse mercado globalizado o profissional tem aderido às novas posturas profissionais, as quais lhe possibilitam inovar seu comportamento no ambiente de trabalho, além de realizar ou monitorar atividades virtualmente.
Verifica-se, portanto, que com o crescimento do mercado de trabalho, o profissional de secretário também evoluiu em sua atuação profissional, abandonando o papel de executor de atividades, para assumir a função de delegado e gerenciador de processos e informações.
Nesse sentido, o presente capítulo apresentará as possíveis áreas de trabalho para o profissional de secretariado, discorrendo, ainda, sobre a questão do trabalho remoto e suas consequências.
3.1 Assessoria
Uma atividade que tem, constantemente, estado no centro das discussões acerca da atuação do profissional de secretário é a assessoria. Nesta atividade, o profissional realiza uma apresentação de sua principal atuação, de modo a encontrar seu significado no âmbito laboral.
A esse respeito, pontuam Sabino e Marchelli (2009, p, 621) que “a prática do secretário executivo se configura como atividade de assessoria com vistas à realização de objetivos organizacionais”. Nesse sentido, o conceito de assessoria, de um modo geral, está ligado ao auxílio prestado a um executivo-chefe para o bom desenvolvimento de sua função, de modo a facilitar o trabalho do gestor no que tange a sua carga laboral, de modo a caracterizar uma atividade-meio na organização.
Tal afirmação, é corroborada por Sabino e Marchelli (2009, p. 627), os quais afirmam que:
O profissional de secretariado é essencialmente um assessor pessoal, que tem entre as suas atribuições a tarefa de organizar as rotinas de líderes atuantes nas empresas ou outras formas de organização, valendo-se fundamentalmente da ciência administrativa, que constitui o entorno conceitual básico para o desenvolvimento das tarefas que lhe são pertinentes.
Assim sendo, é possível depreender que os conhecimentos que se fazem essenciais para atuar na função de assessoria advém da área administrativa.
A esse respeito, comenta Hopp (1965, on-line) que “a assessoria, na ciência da Administração, é classificada como uma relação de autoridade (em que também é conhecida como staff, em inglês)”.
Destarte, as autoridades de linha possuem a responsabilidade por decisões e execuções dos assuntos tidos por essenciais dentro da organização, nos quais o comando se dá sobre pessoas. A seu turno, a autoridade de assessoria, possuem a responsabilidade de aconselhar e elaborar sugestões e recomendações, visando facilitar atividades e prestação de serviços especializados.
Conforme lição de Albernaz (2011, p. 112):
Na área específica de Secretariado, as principais atividades possíveis de responsabilidade de um profissional de assessoria, em ordem de importância são: - trabalho de coordenação, reunindo as várias partes envolvidas, para desfazer mal-entendidos, coletar e distribuir informações, atuando como secretários para comitês de coordenação; - coleta, análise e explanação de políticas, planos e ações da alta administração; - pesquisa econômica e de mercado, estudo de condições competitivas, bem como regulamentos, leis, decretos e resoluções governamentais; - seleção das visitas e de solicitações para o executivo-chefe na alta administração.
Nesse sentido, como a prestação de serviços na área de assessoria secretarial é uma atividade especializada, para fins de assessoramento valem as fundamentações de planejamento, organização, direção e controle, buscando a melhoria na realização das atividades, além de as habilidades de liderança, negociação, e análise de situações objetivando a solução e mediação de conflitos e relacionamentos.
Consoante Sabino e Marchelli (2009, p. 630), “a assessoria secretarial se desenvolve como função fim, a partir do momento em que o profissional de secretariado é caracterizado como gestor do seu setor”.
Destarte, por tal motivo, nos últimos anos, uma formada de inovação de gestão tem sido desenvolvida nas empresas que possuem profissionais de secretariado em seus quadros funcionais, qual seja, a gestão secretarial, a qual se caracteriza por gerenciar informações, processos e métodos, além de por liderar pessoas e mediar relacionamentos, de modo coordenado ou imprevisto, objetivando o pleno exercício da assessoria organizacional.
De acordo com Castelo (2007, p. 44):
O profissional de secretariado, enquanto gestor na Assessoria Secretarial, tem o seu perfil acrescido das habilidades e conhecimentos das funções de gestão (planejamento, organização, direção e controle), influenciando diretamente em três áreas de atuação: Gestão de Pessoas, Gestão de Processos e Resultados e Gestão da Informação; caracterizando, assim, as habilidades gerenciais como necessárias para a construção do profissional assessor, percebendo, dessa forma, a exigência do mercado e da sociedade na atuação do profissional.
Nesse diapasão, a natureza das atividades secretariais demonstram a necessidade de existência de um profissional de secretariado em todo e qualquer setor do mercado, independentemente do porte da organização.
Tal afirmação, se corrobora quando Garcia (2000, p. 14) afirma que “o(a) secretário(a) está presente na indústria, no comércio, nas empresas prestadoras de serviços, nos órgãos gerenciadores, enfim, qualquer ramo de atividade humana”.
Ante todo o exposto, torna-se clarividente a importância e a necessidade de um profissional de secretariado na função de assessor em vários segmentos do mercado.
3.2 Consultoria
Inicialmente, importa trazer à baila que essa espécie de atuação tem sido considerada de extrema importância quando se leva em conta os desafios de gestão empresarial na atualidade, haja vista que a atuação de especialistas representa uma grande estratégia nas empresas.
Nesse sentido, cumpre destacar a conceituação de consultor. Segundo Block (2013, p. 36):
Consultor é a pessoa que tem certa influência sobre um indivíduo, um grupo ou uma organização, mas não tem poder direto para efetuar mudanças ou implementar programas e gerente é alguém que tem responsabilidade direta sobre a ação.
Verifica-se, portanto, que, em ocorrendo de o cliente procurar um consultor, o mesmo estará criando expectativas no que tange ao profissional e ao serviço que será prestado, uma vez que se pressupõe que o consultor é um conhecedor do problema e, assim sendo, deverá apresentar a solução. Dessa forma, mister se faz que o cliente possua o entendimento de que a responsabilidade será igualmente dividida entre ele e o consultor.
Conforme Rodrigues (2002, p. 18), o trabalho de consultoria pode ser dividido em duas espécies:
1) Consultoria de recursos (conteúdo e prescritiva): o consultor fornece informações técnicas e serviços ou recomenda um programa de ação, transferindo conhecimento. Esse tipo de consultoria vem reduzindo seu uso com o passar do tempo. 2) Consultoria de Coaching (procedimentos de processo, assessoria): o consultor atua como um facilitador de mudanças, ajudando a organização a resolver os seus problemas e a escolher as modificações organizacionais e as técnicas apropriadas à mudança.
Destarte, constata-se, pois que, em ambas as espécies, a função do consultor é a mesma, qual seja, o aconselhamento aos contratantes na tomada de decisões estratégicas para fins de melhoria dos seus procedimentos organizacionais, ou seja, a ação do consultor objetiva propiciar algum tipo de mudança.
A esse respeito, Block (2013, p. 39), afirma que:
Toda vez que aconselhamos alguém que está na posição de fazer escolhas, estamos dando consultoria. Para fornecer consultoria é preciso ter um conhecimento sobre a questão levantada pelo cliente, é preciso primeiramente uma competência técnica.
Verifica-se, assim, que, sem o devido conhecimento, não há como ocorrer as atividades de consultoria e que, de igual modo, necessário se faz habilidades interpessoais, assim como habilidades específicas da área.
Assim sendo, necessário se faz traçar uma analogia com o profissional de secretariado que tem por base a sua atuação na prestação de suporte aos executivos. Para Mazulo e Liendo (2010, p. 151):
É mais do que isso, é um suporte na condução das ações, e muitas vezes a ação propriamente dita. Assim sendo, são esperados resultados positivos do profissional de secretariado uma vez que este detém conhecimento técnico, possui domínio operacional de seus equipamentos e, também, habilidades pessoais e habilidades na coordenação de serviços e pessoas.
Dessa forma, as empresas esperam um profissional de secretariado que opinem, questionem e sugiram, justamente em virtude do amplo conhecimento que estes profissionais possuem dos sistemas e subsistemas, assim como pelo fato de possuírem um olhar abrangente sobre os processos, de modo a tornar implícita sua participação e conferir maior efetividade a sua autonomia na gerência do trabalho.
Destarte, é responsabilidade do profissional de secretariado ter conhecimento das técnicas do gestor, e, igualmente, possuir um perfil com capacidade de liderança e habilidades de negociação e criatividade
Conforme Block (2013, p. 40):
Para que o profissional se coloque no mercado como um consultor é necessário ter o domínio de três conjuntos de habilidades. Primeiramente são necessárias as habilidades técnicas, que se caracterizam pela formação de cada profissional configurando-se, então, como os aspectos específicos de cada disciplina; Para Consultorias Secretariais, as habilidades técnicas podem ser concebidas pela formação do profissional em Secretariado. Em segundo lugar tem-se as habilidades interpessoais, que são definidas pela capacidade de expressar ideias em palavras, ouvir, dar suporte, argumentar, basicamente para desenvolver uma relação pessoal, que serão necessárias para uma consultoria efetiva. Em terceiro lugar, estão as habilidades de consultoria, estas são elencadas de acordo com as fases da prestação do serviço. Assim, é possível compreender que as habilidades ligadas à consultoria envolvem muito mais do que conhecimento técnico, estão intimamente ligadas ao tato do profissional e a forma como este se comporta dentro do processo.
Assim sendo, o necessário investimento em algo que o trabalhador possa dominar, emergiu-se como fator crucial para o início das consultorias, haja vista que estas se mostraram como uma possibilidade de o trabalhador continuar sua atuação na área na qual esteve por anos e, ao mesmo tempo, realizar uma partilha dos conhecimentos adquiridos com o tempo.
3.3 Trabalho remoto
Inicialmente, insta trazer à baila que os avanços da tecnologia e da informatização, ocorridos a partir da década de 1990 tiveram grande contribuição na evolução da carreira do profissional de secretariado, o qual viu-se obrigado a se aperfeiçoar a este novo período.
Não apenas em virtude da era digital, entretanto, de igual modo, pelo advento da globalização, o profissional de secretariado sofreu alterações em sua postura e funções. Este amoldamento foi de grande contribuição para que o referido profissional aumentasse o seu valor nas organizações, as quais começaram a perceber mais tais profissionais que se qualificam objetivando novos direcionamentos na carreira profissional.
Desse modo, nesta seara globalizada, o profissional de secretariado começou a aturar de modo remoto ou virtual. Assim, tendo em vista a expansão do trabalho à distância, assim como as características da profissão, os profissionais de secretariado puderam explorar um novo espaço no mercado, qual seja, o de assistente virtual.
Consoante Mendonça; Campos e Sousa (2017, p. 58):
Os profissionais de secretariado estão se incluindo cada vez mais no ambiente virtual. É o caso dos profissionais que trabalham em casa ou em espaços longe da empresa matriz e que, através da internet, executam as tarefas convencionais e vão além, inovando em novas áreas.
Destarte, para que o profissional de secretariado se coloque no mercado remoto de maneira eficiente, necessário se faz que este possua um perfil empreendedor, sendo comunicativo e conhecedor das tecnologias existentes.
De acordo com Galante; Schimidt e Cielo (2023, p. 07):
Com o início da pandemia no ano de 2020, conforme citado neste estudo anteriormente, a modalidade remota tornou-se mais evidente em diversas profissões, como no secretariado executivo, na qual já existia este formato de trabalho, mas em menor expressividade. Com a implantação da Medida Provisória 936 de 1° de abril de 2020, ocorrem diversas mudanças nos contratos de trabalho, como: suspensão do contrato de trabalho, diminuição de carga horária, realização de trabalho remoto, dentre outras normativas (BRASIL, 2020). Desta forma, o profissional de secretariado executivo que não executava as atividades remotas, também foi incluso neste processo.
Outrossim, mister se faz salientar, ainda, que com a intensificação do trabalho remoto aos profissionais de secretariado no curso da pandemia da COVID-19, surge a necessidade de se promover ajustes nessa nova espécie de trabalho, sendo fundamental o desenvolvimento de competências necessárias, gestão de tempo, organização de espaço de trabalho, delimitação do tempo para trabalho e não-trabalho, e, igualmente, ajustamentos no convívio trabalho/família.
Conforme Maia, Müller e Bernardo (2020, p. 67):
Devido a urgência de implantação do trabalho remoto na pandemia, muitos profissionais não tiveram sequer tempo hábil para prepararem adequadamente seus escritórios em casa, nem tampouco para participarem de treinamentos ou qualificação sobre essa nova forma de trabalho. Importante enfatizar que essa alteração pode influenciar tanto de forma negativa como também positivamente. Essas mudanças podem influenciar na vida dos colaboradores, como melhora na alimentação, deslocamento, mas também de forma negativa em situações de sintomas de ansiedade e isolamento social, por conta do trabalho ocorrer de forma individual.
Ademais, importa salientar que, no Brasil. uma fração dos profissionais de secretariado já exerciam seu labor de modo remoto anteriormente à pandemia, o que demonstra uma atualização por parte do meio empresarial, além de ser um demonstrativo de que o trabalho remoto já existia em algumas organizações.
Nesse sentido, para Maia, Müller e Bernardo (2020, p. 70):
A pandemia da COVID- 19 acelerou o processo de trabalho remoto que já ocorria em várias organizações. Para os autores, o profissional de secretariado executivo participa ativamente desse processo e está demonstrando mais uma vez ser inovador e apto a realizar suas atividades nesta modalidade.
Verifica-se, portanto, que a modalidade remota ainda demonstra ser algo inovador para diversos profissionais da área secretarial, sendo uma modalidade passível de aprimoramento no que concerne às habilidades e capacidades de tal profissional.
3.4 Consequências do trabalho à distância
Como já mencionado anteriormente, com a pandemia da COVID-19 que assolou o país entre 2020 e 2022, surgiram novos métodos para que os profissionais pudessem exercer suas atividades nas empresas.
Destarte, em poucos meses, teve-se a expansão do uso de aplicativos antigos, como Skype e Hangouts e, de igual modo, de aplicativos mais novos, como Zoom e Housepart, de modo que estes aplicativos passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Todavia, tais ferramentas acabaram tendo seu uso expandido para além de o trabalho nas empresas, de modo que as pessoas passaram a utilizá-los para fins de comunicação com os membros da família e, igualmente, para o ensino à distância.
Entretanto, estas novas atividades, possuem a exigência de uma precificação, qual seja, o cansaço mental (zoom fatigue). As pessoas passaram a se sentir fadigadas com o uso de aplicativos para trabalho remoto.
Desse modo, com a impossibilidade à época de encontros individuais, as pessoas passaram a ficar horas em frente a um computador ou celular em videoconferência, buscando resolver problemas existentes em seus atividades laborais.
Encerrada a explanação sobre a questão do mercado de trabalho e a atuação secretarial, no próximo capítulo objetiva-se adentrar, de fato, no problema proposto para o presente estudo, qual seja, uma análise acerca do profissional de secretariado na era digital.
4 O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO NA ERA DIGITAL
Conforme já demonstrado ao longo do presente trabalho, cada vez mais tem ocorrido uma reestruturação em diversas profissões ligadas ao mais variados segmentos da indústria moderna, em especial no que diz respeito a priorização de domínios considerados estratégicos pelas organizações, os quais têm demandado que os profissionais se adaptem de modo acelerado em relação às funções iguais ou distintas à gestão organizacional.
Nesse sentido, o presente capítulo destina-se a apresentação de elementos importantes para a compreensão desse remodelamento voltado ao mercado de trabalho como um todo, focando, posteriormente, na profissão de secretariado.
4.1 Reestruturação de profissões pela imersão tecnológica
Inicialmente, salienta-se que as organizações do futuro são aquelas que conseguem enxergar aquilo que não é percebido por seus concorrentes, indo desde tendências sociais com previsão pelos mercados, até necessidades não atendidas por segmentos que já existem.
Conforme explicam Ulrich e Swallwoo (2010, p. 55):
Parte considerável dessas possíveis tendências foge ao controle até mesmo de pesquisadores da área de gestão. Inclusive, as capacidades cruciais quanto às organizações serem construídas por seus líderes para serem inovadoras, eficientes e responsáveis, nada mais são que os requisitos mínimos para sobrevivência destas em um cenário vindouro.
Verifica-se, assim, que as diversas tarefas implementadas pela revolução industrial promoveram uma modificação no que tange a percepção dos gestores em relação ao tratamento e a atenção dada as demandas dos clientes. Este trato, passou a ser exigido como qualidade maior haja vista demandar um tempo menor para sua execução.
Conforme análise de Lawler III e Worley (2010, p. 87)
Parte do fracasso das organizações contemporâneas dá-se em razão da importância que estas conferem a estabilidade enquanto via de vantagem competitiva sustentável, ao invés de envidarem esforços na promoção de melhoria de processos, cultura de previsibilidade e adaptação a transformações de mercado. Inclusive, tal vantagem era tida como um patamar supostamente considerado como sendo um status desejável e alcançável às organizações de sucesso.
Destarte, outro ponto que merece destaque diz respeito á subestimação da possibilidade de máquinas assumirem funções anteriormente exercidas unicamente por seres humanos, sob argumento de que, por vezes, os algoritmos são mais assertivos de que os seres humanos, como, por exemplo, a condução de um caminhão realizada por um algoritmo de um computador, realizado no ano de 2014, pelas empresas Google e Tesla.
A esse respeito, cumpre trazer à baila a visão de Harari (2016, p. 77):
A consequente especialização das profissões, inclusive, reitera a possibilidade de substituição de pessoas por máquinas, haja vista o grau de especificidade das funções a serem executadas e o acelerado aprendizado de IA’s por si mesmas. Não obstante e apesar do alto grau de redundância de parte das tarefas desenvolvidas por pessoas na Era da Informação, ainda não é possível haver total substituição de pessoas por máquinas em razão das aptidões específicas requeridas por profissões específicas.
Assim sendo, considerando a contextualização realizada, é possível inferir que houve um crescimento na remodelação de profissões para atuação na era digital, de modo que ocorreu um engajamento gradativo de tais profissionais no que tange aos elementos originários do sistema tecnológico, sendo importante ressaltar a constante competição técnica da perspicácia humana diante dos artifícios oriundos da inteligência artificial.
Dito isto, no próximo tópico abordar-se-á a questão da inserção dos profissionais de secretariado no referido contexto.
4.2 Implicações da Transformação Digital aplicadas ao profissional de secretariado
Os avanços da tecnologia da inovação, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, exigiu que houvesse especialização de profissões, de modo a suscitar a demanda de profissionais com maior capacitação para desempenhar novas funções em seu ambiente laboral.
Nesse sentido, Adelino e Silva (2012, on-line) apontam que:
A utilização de ferramentas de TI voltadas ao aprimoramento organizacional auxiliou perceptivelmente na outorga de novas responsabilidades ao profissional de Secretariado Executivo, como maior participação na tomada de decisão.
Destarte, com a eclosão da internet, como consequência da tecnologia, foram conferidas novas possibilidades de atuação aos profissionais de secretariado.
A esse respeito, comentam Aguiar e Cabral (2017, on-line):
As novas possibilidades de atuação conferidas aos profissionais de secretariado passaram por incrementos tecnológicos pautados em otimização de tarefas e agilidade de processos, endossando, ainda, a atuação do Secretariado Executivo em atividades do âmbito tático e estratégico da organização, a exemplo do gerenciamento do fluxo de informações.
No Brasil, a profissão de secretariado encontra-se regulamentada desde o ano de 1985, por meio da Lei nº 7.377, a qual, posteriormente, em 1996, teve um complemento em sua redação através da Lei nº 9.261, possibilitando a atuação em duas vertentes: secretário-executivo ou técnico em secretariado.
Para o presente estudo, focar-se-á no profissional de secretariado executivo, o qual deve ser formado em curso superior próprio de secretariado ou possuir outro diploma de graduação – desde que comprove que até 01/10/1985 exerceu atribuições semelhantes à da profissão por um período mínimo de 36 (trinta e seis) meses. Isto posto, cumpre trazer à baila que, por atribuições, entende-se aquelas previstas no art. 4º da Lei 7.377/1985, in verbis:
Art. 4º - São atribuições do profissional de secretariado:
I - Planejamento, organização e direção de serviços de secretaria;
II - Assistência e assessoramento direto a executivos;
III - Coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas;
IV - Redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro;
V - Interpretação e sintetização de textos e documentos;
VI - Taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro;
VII - Versão e tradução em idioma estrangeiro, para atender às necessidades de comunicação da empresa;
VIII - Registro e distribuição de expedientes e outras tarefas correlatas;
IX - Orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento à chefia;
X - Conhecimentos protocolares.
Assim sendo, é possível perceber que a atuação do profissional de secretariado, em especial o secretário-executivo, exige uma dinâmica por parte de tais profissionais em seus mais diversos contextos organizacionais, sendo passiveis de contribuição, de modo a ser considerado um elo entre clientes, proprietários e demais colaboradores.
Consoante Araújo e Silva (2018, on-line):
O profissional de Secretariado deve estar atento às necessidades do mercado de trabalho, que por sua vez, busca por profissionais cada vez mais eficazes e eficientes no desempenho de suas tarefas, aprimorando-se quanto ao uso de novas tecnologias e habilidades específicas inerentes ao seu escopo de atuação. Dito isso, cabe elucidar que parte das atividades do Secretariado na Era Digital já podem e são exercidas, inclusive, por meio de softwares e ferramentas digitais, como: envio de mensagens eletrônicas através de correio eletrônico; reuniões realizadas por plataformas virtuais como o Zoom Meeting; agenda eletrônica; organização de eventos por meio de plataformas virtuais, entre outros
Destarte, considerado as abordagens supracitadas, tem-se que os recursos tecnológicos tornam possível ao profissional de secretariado dedicar um maior espaço em seu tempo para tarefas que digam respeito à análise e criação, consideradas como essenciais à promoção de novas habilidades e práticas.
Conforme Torres et al (2012, on-line):
A interatividade proporcionada pela Transformação Digital, suscita, ainda um maior aproveitamento notado pelos profissionais de Secretariado no que diz respeito à rapidez com que as informações são socializadas; corroborando com a inovação de processos organizacionais, além de contribuir com a promoção do crescimento profissional e pessoal junto aos demais colaboradores
Desse modo, é possível constatar que o exercício da profissão de secretariado fora ainda mais impulsionado no contexto digital que se vive na atualidade, de maneira que a tecnologia se encontra ligada de modo íntimo à rotina secretarial e sendo um elemento que propiciou a evolução da profissão em âmbito organizacional.
Destarte, além de a capacidade para tratar sobre processos em nível técnico as organizações contemporâneas necessitam de profissionais com postura assertiva em relação às decisões que necessitem serem tomadas objetivando influir nos resultados organizacionais.
Para Oliveira (2018, on-line):
Cabe ao profissional de Secretariado a incorporação de tecnologias em sua atuação como forma de manter-se atualizado, o que inclui fazer uso ferramentas que o amparem e possibilitem um melhor rendimento e consequente otimização do tempo gasto em suas atribuições. Postura essa que reflete, inclusive, a expansividade da profissão em manter-se alinhada às exigências do mercado de trabalho quanto ao nível de qualificação requerido.
Por fim, no que diz respeito às perspectivas, tem-se por necessário trazer à baila a discussão acerca das competências e habilidades consideradas elementares ao profissional de secretariado, assim como as de caráter em evolução, temática que será objeto de estudo no próximo subcapítulo.
4.3 Perfil do profissional de secretariado na atualidade
Prima facie necessário se faz destacar que mesmo a introdução no mercado do trabalho demandando uma possível reformulação de aprendizados, a formação acadêmico-profissional se mantem como necessária para fins de conferência aos saberes discentes, bem como ao desempenho das funções ligadas a seara do estudo.
No que diz respeito à formação acadêmica do profissional de secretariado, a Resolução nº 03, publicada pelo Conselho Nacional de Educação em 23/06/2005, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), visando organizar os Cursos de Graduação em Secretariado, promovendo a oferta de uma formação profissional que favoreça, de modo sumário, as competências e habilidades descritas no art. 4º da supra citada resolução. In verbis:
Art. 4º – O curso de graduação em Secretariado Executivo deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:
I – Capacidade de articulação de acordo com os níveis de competências fixadas pelas organizações;
II – Visão generalista da organização e das peculiares relações hierárquicas e intersetoriais;
III – Exercício de funções gerenciais, com sólido domínio sobre planejamento, organização, controle e direção;
IV – Utilização do raciocínio lógico, critico e analítico, operando com valores e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos e situações organizacionais;
V – Habilidade de lidar com modelos inovadores de gestão;
VI – Domínio dos recursos de expressão e de comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
VII – Receptividade e liderança para o trabalho em equipe, na busca da sinergia;
VIII – Adoção de meios alternativos relacionados com a melhoria da qualidade e da produtividade dos serviços, identificando necessidades e equacionando soluções;
IX – Gerenciamento de informações, assegurando uniformidade e referencial para diferentes usuários;
X – Gestão e assessoria administrativa com base em objetivos e metas departamentais e empresariais;
XI – Capacidade de maximização e otimização dos recursos tecnológicos;
XII – Eficaz utilização de técnicas secretariais, com renovadas tecnologias, imprimindo segurança, credibilidade e fidelidade no fluxo de informações; e
XIII – Iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência das implicações e responsabilidades éticas do seu exercício profissional.
Consoante verifica-se na supramencionada resolução, e em conjunto a tudo mais até aqui exposto, é possível verificar um contraste de evoluções pelas quais a profissão de secretariado passou ao longo dos anos relativamente às tendências e desafios da era digital, de modo a elucidar novas responsabilidades na função que se tornou nitidamente polivalente.
Destarte, quando comparado o perfil do profissional de secretariado do século XXI com década de 1990, é possível verificar que já se denotavam mudanças primordiais em relação ao aprimoramento e as atribuições exigidas pelo mercado em emergência, principalmente por, como já dito anteriormente, se tratar de uma função tida como polivalente, haja vista o exercício de diversas atribuições que transcendem o nível operacional em direção ao estratégico.
Outrossim, cumpre trazer à baila os nichos de polivalência elencados por Neiva e D’Élia (2009, p. 11): “agente facilitador, de qualidade, resultados e mudanças”.
Frisa-se, por fim, que as disciplinas de caráter obrigatório existentes na grade curricular dos cursos de secretariado possuem elementos que as vincular à compreensão do contexto histórico de modificações no perfil corporativo, assim como, de igual modo, da previsão e abertura às novas tendências mercadológicas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo do presente trabalho foi possível verificar as diversas modificações pelas quais o perfil do profissional de secretariado passou desde que a profissão fora inclusa no mercado de trabalho. Na atualidade, a atuação do professional de secretariado tem se dado lado a lado com seu gestor, de modo a propiciar uma visão mais abrangente e estruturada da empresa/organização. Desse modo, o profissional de secretariado deve ter o domínico das técnicas de informática, a fim de fazer uso delas em seu dia a dia.
Destarte, na atualidade, a Tecnologia da Informação se mostra como uma ferramenta essencial no ambiente empresarial, de modo a propiciar para as empresas variados modos para resolução de problemas e cumprimento de tarefas de modo fácil e ágil, além de permitir que afazeres antes mecânicos fossem efetuados com maior facilidade.
Outrossim a presença Tecnologia da Informação nas atividades do profissional de secretariado, dentro da era tecnologia na qual as empesas se encontram na atualidade, se tornou algo essencial, de modo que, a cada passo do profissional de secretariado, o mesmo encontrará alguma incumbência envolvendo a Tecnologia da Informação, podendo o trabalho ser simples ou não.
Nesse sentido, o presente trabalho apresentou objetivo que de modo simples tiveram seus esclarecimentos. Dentre os quais destaca-se a questão dos desafios suportados pelo profissional de secretariado na atualidade, demonstrando que, embora toda a tecnologia existente na era da globalização ainda existem adversidades que o profissional de secretariado enfrenta diante da tecnologia da informação.
Diante das dificuldades acima mencionadas, realizou-se um levantamento bibliográfico acerca da presença Tecnologia da Informação nas empresas e na rotina do profissional de secretariado. Desse modo, foi possível constatar que a Tecnologia da Informação possui grande presença na rotina empresarial e na rotina do profissional de secretariado.
Ademais, verificou-se que, praticamente todas as empresas, fazem uso da Tecnologia da Informação. Em consequência, as incumbências do profissional de secretariado também utiliza sobremaneira da mesma.
De igual forma, foi possível constatar que o protagonismo referente à profissão de secretariado ganhou mais visibilidade na era da informação, em complemento ao desenvolvimento teórico instituído pela formação, vindo a ser considerada uma profissão polivalente. Todavia, a supracitada polivalência vinculada à profissão também pode ser compreendida como um fator que obstaculiza ao profissional se apropriar das teorias necessárias para exercer os conhecimentos adquiridos através da formação acadêmica, mesmo que sob a ótica de outras responsabilidades específicas da áreas.
Por fim, cumpre mencionar que o presente trabalho não se encontra limitado apenas ao que foi exposto, sendo passível de modificações e atualizações. Destarte, a Tecnologia da Informação é uma área que evolui constantemente, exercendo influência sobre as empresas, de maneira que as modificações que envolvam a similaridade entre elas sejam contínuas e viáveis. Assim, como pressuposto final desta pesquisa, deixa-se a sugestão de um maior aperfeiçoamento sobre o tema, com intuito de se obter maiores resultados na área
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